Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024

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Se eu pudesse desejar uma coisa só nesse Natal, seria que cada um de nós fosse amado e acolhido pela sua família. Só isso. Tudo isso. E, assim, mudaríamos o mundo.

A ideia não é minha. “Vá para casa e ame a sua família”. Essa frase é de ninguém menos que Madre Teresa de Calcutá, ao ser perguntada como seria possível alcançar a paz mundial.

Poucas coisas são tão verdadeiras: se cada um gerar o amor ao seu redor, cada ser humano será amado – e feliz. Porque, olha, eu não tenho dúvida alguma de que a grande ambição humana é ser amado. Alguns buscam esse pertencimento por vários meios – sendo poderoso, rico, inteligente ou bonito. Mas, no fundo, tudo se resume a amor. Amar e ser amado. E, talvez, com uma dificuldade extra: a falta de amor-próprio, que é o que degringola tudo.

Pensa. Se você é uma criança criada em uma família funcional (observe que mencionei “funcional”, e não “tradicional”), você será amado desde o dia um! Você será ensinado sobre valores, você será orientado sobre limites. Você será estimulado a pensar e a ser livre para que, um dia, possa tomar as próprias decisões. Você crescerá em um ambiente de respeito mútuo entre os componentes da casa, e também sobre a importância de se apoiarem nos momentos difíceis. E, sobretudo, você será uma pessoa feliz porque sempre saberá que tem raízes firmes que mantêm a sua identidade, e um porto seguro para retornar. E, nessas poucas linhas, está resumida a fórmula para criação de um ser humano normal que tenha condições emocionais de viver em sociedade. Ponto.

É claro que há os casos de disfunções de caráter. Porém, de forma geral, eu acredito que cada um de nós nasce essencialmente bom, e bastaria que todos fôssemos criados assim, cercados de amor e bondade para florescer como humanos do bem.

O problema são os traumas da vida: as mães que apanham dentro de casa, os pais bêbados e desrespeitos, os abusos sexuais, o bullying, o ambiente degradado da pobreza, o risco de morte pela proximidade com o tráfico. Causas externas e opressoras que criam camadas de dor e turvam a capacidade humana de…amar.

E embora saibamos, portanto, que nem todos têm a sorte de ser amado desde pequeno (e o quanto isso impacta na autoestima e, consequentemente, na sua relação com o mundo), nós, que já estamos cientes disso, vamos tentando fazer não só a nossa parte, mas também a dos outros. E essa é uma das razões pelas quais o Aliadas tem como objetivo ajudar as mulheres. Porque a mulher é a base da sociedade: é ela que é “mãe”, – e, aqui, falo no sentido de ser maternal, não necessariamente ter filhos biológicos. A mulher nutre, cuida, fortalece quem está sob seus cuidados. Ela irradia a força vital da vida entre os seus, para que todos possam florescer, desabrochar e viver. Mas a mulher precisa estar bem. Sobretudo, precisa estar viva e digna para ter um mínimo de força e seguir nessa que é a grande caminhada de sua vida.

Não importa em que mulher você tenha pensado agora, você constatará que praticamente todas de nós temos essa faísca divina do cuidado com os seus, que fortalece não só o corpo, mas a alma de quem está sob suas asas.

Por isso, resolvi cuidar das mulheres. Porque mulheres juntas podem mudar o mundo. E criar pequenos núcleos (famílias) emocionalmente saudáveis para assim, quem sabe, vivermos em um mundo melhor.

Feliz Natal e que você possa dar um abraço bem apertado em quem você ama. Na sua família, seja lá ela como for!

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