Sábado, 28 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 22 de outubro de 2021
Com, o PP praticamente fora do páreo, o PTB e o PL agora são os partidos preferenciais para receber o presidente Jair Bolsonaro, que foi eleito pelo PSL, mas atualmente encontra-se sem filiação partidária. Roberto Jefferson já havia prometido a Bolsonaro “porteira fechada” caso ele aceite entrar para o PTB, número 14, que ele comanda. Porém, a entrada do PL no páreo mudou o cenário. O presidente nacional Valdemar Costa Neto ofereceu, além da garantia da legenda para disputar a presidência da República, a possibilidade de Jair Bolsonaro alterar comandos regionais, e candidaturas em alguns Estados. Jair Bolsonaro ainda não vai responder ao convite, mas é inegável que outro atrativo do PL sensibilizou o presidente: o número 22.
Conversas com a Frente Liberal no RS
O presidente regional do PL no Rio Grande do Sul, o deputado federal Giovani Cherini confirmou ao colunista, que já vem conversando com o ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni, sobre a possibilidade de abrigar na sigla, todo o grupo da chamada Frente Liberal, formado pelos filiados ao Democratas que deverão deixar a UB, para apoiarem a reeleição de Jair Bolsonaro. Neste caso, a candidatura de Onyx Lorenzoni ao governo gaúcho ocorreria com o número 22. Se Jair Bolsonaro filiar-se ao PL, isso potencializaria ainda mais os candidatos do atual Democratas.
Onyx e Silvana Covatti
Onyx Lorenzoni tem dialogado com a deputada e secretária de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, Silvana Covatti (PP), que já tornou publico seu desejo de disputar um cargo majoritário em 2022. Como no seu partido, o senador Luis Carlos Heinze deve disputar o governo do Estado, as vagas de vice e Senador serão negociadas com outros partidos, fechando esse espaço para a deputada. O grupo do DEM que apóia a candidatura de Onyx ao governo, identifica um possível espaço de candidatura à vaga de vice-governadora para Silvana Covatti.
Ana Amélia pode dirigir a UB?
O novo partido UB (União Brasil), resultado da fusão PSL+DEM, que apenas aguarda deferimento do Tribunal Superior Eleitoral, poderá convidar a ex-senadora Ana Amélia Lemos para a presidência no estado. Ana Amélia quer concorrer ao Senado, mas ainda está filiada ao PP, que não pretende dar-lhe legenda em, 2022. PSL e PSD vinham conversando com Ana Amélia. Agora, com a fusão DEM e PSL, o cacife do novo partido poderá servir de argumento para que ela aceite a filiação, com a promessa de dirigir a UB no Rio Grande do Sul, depois dos desastrados movimentos iniciais feitos pelo ex-prefeito de Canoas Luis Carlos Busato, cogitado inicialmente para o comando do partido.
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