Sábado, 23 de Novembro de 2024

Home Geral Alagoas: grávida invade Câmara Municipal e pede que vereador reconheça paternidade de seu filho

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A sessão da Câmara Municipal dos Vereadores de Murici, em Alagoas, precisou ser interrompida depois que uma mulher grávida invadiu o plenário para acusar um vereador de abandono gestacional. O fato aconteceu na última quinta-feira (6) e viralizou na internet. O vereador nega as acusações e diz que tem os comprovantes dos pagamentos de exames, enxoval e de suplementos.

Toda a cena foi transmitida ao vivo pelo site da Câmara. A mulher, identificada como Paula, entra com um vestido rosa e vai até o vereador Abimael Pessoa (PSB) no momento em que ele discursava no plenário (veja acima).

Ela chega a explicar que invadiu a Câmara depois de ter sido bloqueada pelo vereador. A mulher afirma que não tem conseguido contato com Abimael, que pede que ela aguarde o término da sessão.

“Eu tenho que falar com ele, tenho que resolver isso hoje. [Trecho inaudível] É violência psicológica, abandono. Eu sempre disse a ele que eu viria aqui e ele nunca acreditou. Já tentei procurar ele por telefone e sou bloqueada em tudo”, disse a mulher.

Em prints enviados ao portal de notícias G1, o vereador aparece na conversa com Paula, por WhatsApp, falando sobre o enxoval do bebê e exames de pré-natal. Tem conversa registrada no dia 25 de maio. No bate-papo com a ex, ele envia notas fiscais de compras de fraldas, complexos vitamínicos e itens do enxoval.

Ao portal de notícias G1, o vereador Abimael Pessoa informou que a mulher que esteve na Câmara é uma ex-namorada sua e que o relacionamento dos dois terminou em dezembro do ano passado. Ele nega as acusações e diz que tem arcado com os custos do enxoval e exames.

“Ficamos juntos de outubro a dezembro. Tivemos um relacionamento conturbado e terminamos. Ela disse que estava grávida e, mesmo tendo o sentimento que a criança não é minha, eu tenho ajudado em tudo. Não faltou suporte para ela durante esse tempo, tenho os comprovantes de todos os depósitos que fiz para ela nesse tempo, do enxoval, berço do bebê, guarda-roupa”, disse.

O presidente da Câmara, Deivinho Vasconcelos (MDB), interrompeu a sessão. Através da assessoria, ele disse que não iria se pronunciar sobre o assunto por se tratar de questões pessoais do vereador.

Durante a invasão, Vasconcelos orientou que a mulher procurasse o vereador em particular. “Moça, não pode falar aqui. Isso é uma coisa particular, você chama ele em particular.” Vasconcelos ainda argumenta que não é permitido que pessoas se pronunciem durante as reuniões ordinárias.

“Paula, por gentileza, sente-se ali. Independentemente, você não é uma criança, tem que esperar”, diz o vereador acusado de ser o pai da criança. Ele ainda afirma ter registrado um boletim de ocorrência contra Paula. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Globo.

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