Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 21 de agosto de 2022
Obsessão e desejo de colecionadores ao redor do mundo, o álbum de figurinhas da Copa do Mundo do Catar foi lançado nesta sexta-feira no Brasil. Mais de quatro anos desde a edição da Rússia, em 2018, os envelopes e os cromos dos craques de 2022 já começam a virar objeto de desejo. Livro ilustrado custará R$ 12 e envelopes, com cinco cromos cada, R$ 4.
Como sempre, as figurinhas mais buscadas são as especiais e brilhantes, como mascote, logo, bola da Copa, entre outros. No entanto, entre as seleções, crianças e adultos buscam os cromos dos principais jogadores e estrelas do futebol mundial. Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e Mbappé são alguns dos itens visados na coleção, ainda mais por terem figurinhas extras na edição deste ano.
“A cada ‘pacotinho’ que abro é um sabor especial, de saber que podem vir as figurinhas extras”, diz Sedenir Tiemann, que começou a fazer vídeos do álbum da Copa neste ano em seu canal do YouTube, Sid Coleções. “Coleciono álbuns do Mundial e do Brasileirão desde 2006, mas neste ano quis mostrar na internet o meu percurso”.
As figurinhas extras, as quais Sid se refere, são a grande novidade da Panini para a coleção de 2022. Ao todo, são 80 cromos especiais, de 20 grandes jogadores desta Copa, em ação nas partidas. Os cromos têm variações de cores (bordô, bronze, prata e ouro, sendo esta última a mais rara). Elas serão distribuídas aleatoriamente nos envelopes. Para encontrá-las, o colecionador terá de ter sorte.
“Até agora só consegui tirar uma versão bronze do Sadio Mané, atacante de Senegal”, contou o colecionador. Segundo ele, as chances de essas figurinhas virem no envelope são baixíssimas, o que traz incentivo extra para a coleção. “A versão bordô vem em um a cada 190 envelopes; a bronze, um em 390; prata, uma chance em 900 e a ouro, a mais rara, a cada 1900 pacotinhos”, relata Sid.
Além dessa novidade, outros cromos são atrativos dos fãs de futebol: a seleção brasileira. Nesta semana, a Fifa disse que 2,45 milhões de entradas para a Copa já foram vendidas e o interesse pelo time de Tite é enorme. O Brasil enfrenta Sérvia, Suíça e Camarões. Com 18 jogadores, o escudo e a figurinha da equipe, essa seção do álbum é uma mina de ouro para os colecionadores. Alisson, Marquinhos, Vinícius Jr., Raphinha e Neymar são alguns dos atletas que estão presentes na coleção e serão alvos nas bancas e nas trocas ao redor do País.
“Essas figurinhas valorizam com o tempo. Um Kaká, Messi ou Cristiano Ronaldo, na Copa de 2006, valem muito mais hoje do que na época. Além, é claro, do valor sentimental”, conta Sid. A figurinha ouro do Neymar, especial desta Copa do Mundo, deve ser uma das mais cobiçadas neste ano, além de ter o seu preço valorizado ao fim do Mundial.
Além disso, Sid revela que se surpreendeu com o design dos cromos. “No primeiro momento, sem ter um contato com as figurinhas, eu tinha achado estranho, mas as achei bonitas tendo em mãos”. “São mais finas, mais leves, mas nada que atrapalhe na coleção. Já as extras, achei mais trabalhadas pela Panini”.
Figurinhas dos craques
Em sua possível última Copa do Mundo, Messi e Cristiano Ronaldo são algumas das figurinhas mais procuradas do álbum, além de sua versão especial. Na coleção da Panini desde 2006, o torcedor pode acompanhar, através dos anos, a evolução dos craques, que dominaram o cenário do futebol mundial nas últimas décadas.
Hoje, com 35 e 37 anos, respectivamente, Messi e CR7 já se colocam entre os maiores jogadores da história das Copas, embora nunca tenham vencido a competição. Em 2006, quando disputaram sua primeira Copa do Mundo, ainda eram jovens, mas ajudaram Argentina e Portugal a seguirem em frente no Mundial. CR7, por exemplo, converteu o pênalti decisivo na disputa contra a Inglaterra, nas quartas de final.
Além deles, Neymar e Suárez, dois sul-americanos, podem disputar sua última edição nesta temporada do Mundial. Em busca de sua primeira bola de ouro, o brasileiro marca presença nos álbuns desde 2014, quando foi convocado por Felipão para a Copa no Brasil. Ele se machucou contra a Colômbia nas quartas de final e não jogou mais. Neymar não estava no 7 a 1 para a Alemanha.
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