Domingo, 24 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 30 de junho de 2022
Sasha Meneghel e seu marido, o cantor gospel João Figueiredo, caíram em um golpe envolvendo criptomoedas. Depois de conhecerem Francisley Valdevino da Silva, o “sheik” das criptomoedas – que está na mira da Polícia Federal por ser suspeito de crime contra o sistema financeiro nacional –, em um culto, o casal investiu mais de R$ 1,2 milhão no esquema financeiro e agora processam o empresário na Justiça de Curitiba.
Sasha e João foram vítimas de um golpe, mas outros famosos já tiveram seus nomes envolvidos, de alguma maneira, em esquemas suspeitos em que as criptomoedas estava no centro da ação fraudulenta. Veja alguns:
Ronaldinho Gaúcho
O ex-jogador da Seleção Brasileira e do Barcelona estampou publicidades de criptomoedas. As parcerias, no entanto, são um pouco turbulentas. Ele foi garoto-propaganda de duas empresas suspeitas de operarem em esquema de pirâmide com Bitcoin em 2019. A empreitada mais recente é à frente da criptomoeda Atari Token, que desde junho deste ano tem sido divulgada pelo jogador, inclusive em seu perfil oficial nas redes sociais. Em 2018, Ronaldinho apostou em sua própria criptomoeda, em parceria com a empresa chinesa WSC (World Soccer Coin), a Ronaldinho Soccer Coin. A marca tinha como objetivo se tornar a maior moeda digital do mundo do futebol.
Kim Kardashian
A influencer usou a fama para divulgar uma nova criptomoeda que, supostamente, fazia parte de um esquema maior para fraudar investidores, alega um processo aberto na Califórnia. A moeda em questão era a Ethereum Max (Emax), um token na rede Ethereum com uma oferta de 2 quatrilhões de unidades. Com a divulgação, o token valorizou 25 mil por cento em apenas um dia, mas rapidamente voltou a valores mínimos, deixando vários no prejuízo.
Floyd Mayweather
Além de fazer propaganda para a Emax, o boxeador foi multado pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA em 2018 por não informar a seus seguidores que estava sendo pago para promover ofertas iniciais de moedas digitais da Centra Tech – um projeto que mais tarde teve seus fundadores condenados à prisão por usar sua ICO de US $ 25 milhões para cometer fraudes.
T.I
Em setembro de 2020, o rapper chegou a um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA sobre ofertas fraudulentas de criptomoedas. O artista vencedor do Grammy concordou em receber US$ 75 mil para promover ICOs de duas empresas, Flik e Coinspark, controladas pelo produtor de cinema Ryan Felton. Felton disse que a Flik tornaria uma plataforma de streaming e que o CoinSpark construiria uma nova exchange de criptomoedas. Em vez disso, ele supostamente usou o dinheiro de seus investidores para comprar uma Ferrari, uma casa de um milhão de dólares e joias com diamantes.
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