Domingo, 24 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 20 de dezembro de 2021
Por Andrei Severo * | 20 de dezembro de 2021
Alexander “Cacique” Medina, 43 anos, natural de Salto, no Uruguai, é o grande cogitado para assumir o cargo de treinador do Inter na temporada de 2022. Porém, o seu futuro ainda é uma incógnita, tendo em vista que o presidente do Talleres, atual clube do uruguaio, confirma que esta semana será renovado o contrato com o treinador.
O comandante iniciou sua carreira na base do Nacional (URU), em 2017. Um ano depois, o treinador assumiu a equipe profissional do clube e desde 2019 trabalha na Argentina, liderando a equipe do Talleres (ARG). Confira como joga os times de Cacique Medina.
Muito enérgico na beira do gramado, Medina tem como esquema padrão o 4-2-3-1. Suas equipes tem uma saída de bola sustentada, utilizando-se de goleiros que saibam jogar com a bola no pé. Atraindo o adversário, o treinador uruguaio faz suas equipes disputarem a primeira bola no alto após o lançamento da própria área.
Contra esquemas mais fechadas, quando não se tem a pressão adversária, seus times fazem a saída de “3+1” (uma linha de três na defesa e um meio-campista dando apoio). É nesta hora que seus jogadores formam um 3-4-1-2 no campo.
A pressão alta é quase lema dos times de Medina. Seus jogadores fazem perseguições dentro dos próprios setores, algo extremamente treinado, bem definido e encaixado. Porém, dependendo do que pensa para determinado momento do confronto, o uruguaio se defende em um bloco mais baixo utilizando-se do 4-4-2. É possível analisar sua forma de defesa no decorrer da partida.
Nas bolas paradas, sua marcação é predominantemente individual.
Buscando sobrecarregar a defesa adversária, seu ataque na maioria da vezes é próximo. A transição rápida, além da busca incessantemente pela superioridade numérica dentro da área, é marca de seus times. Invertidas de jogo com alas chegando em velocidade fazem parte da sua característica.
Contra adversários fechados, Medina também utiliza uma ataque mais posicional, espetando alas nas pontas fazendo as extremas do campo e alongando o seu jogo. O lançamento longo, além de cruzamentos, marcam o repertório do treinador uruguaio que o Inter analisa.
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