Sábado, 23 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 25 de dezembro de 2022
O deputado federal Alexandre Frota (Pros) foi processado pelo garçom parecido fisicamente com o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), após compartilhar nas redes sociais o vídeo dele trabalhando em um estabelecimento de Cândido Mota, no interior de São Paulo. A gravação foi compartilhada no dia 16 de novembro.
A reportagem em contato com os advogados do garçom, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Também buscou-se contato com a assessoria de Alexandre Frota, mas não conseguiu-se resposta.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a ação foi distribuída no dia 20 deste mês, mas ainda não há movimentações. O garçom exposto por Alexandre Frota pede uma indenização de R$ 100 mil pelo direito de imagem.
No dia 15 de dezembro, a Justiça paulista decretou a falência civil do deputado federal, a pedido do próprio parlamentar. No pedido, protocolado pela 3ª Vara Cível do Foro de Cotia, Frota alegou ser detentor de dívidas superiores a R$ 1,4 milhão com vários credores.
O valor, segundo Frota, supera a quantia de bens que o deputado tem em seu nome. O parlamentar também declarou que é réu em vários processos que pedem ações indenizatórias.
Viralizou na web – O vídeo que mostra o garçom parecido fisicamente com Bolsonaro viralizou nas redes sociais. “Bolsonaro no aeroporto? Já deixou o Palácio?”, brincou Frota na publicação.
Na gravação, o funcionário do restaurante Alexandria, em Cândido Mota, atende os clientes enquanto um rapaz filma.
“O ‘Bozo’ já arrumou outro emprego. Não adianta fazer manifestação. Ele já desistiu”, diz a pessoa que grava, fazendo menção às manifestações antidemocráticas pelo País, que pediam intervenção militar por não concordar com o resultado da eleição presidencial de 2022.
A presença do “sósia” repercutiu ainda mais por conta do silêncio de Jair Bolsonaro após perder o pleito de 2022.
Ex-diretor da PRF
Foi publicada no Diário Oficial de sexta-feira (23) a aposentadoria do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques. Ele tem 47 anos e vai continuar recebendo o mesmo salário de quando estava na ativa. A aposentadoria é integral.
O ex-diretor da PRF tinha sido dispensado do cargo esta semana e é réu por improbidade administrativa por uso indevido do cargo ao pedir votos para a reeleição de Jair Bolsonaro. Silvinei também é investigado por operações feitas durante o segundo turno da eleição e por omissão sobre os bloqueios ilegais em rodovias promovidos por bolsonaristas. Silvinei nega as acusações.
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