Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024

Home Colunistas Alguém acredita que o ex-ativista do PSOL agiu sozinho ao tentar assassinar Bolsonaro?

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O presidente Jair Bolsonaro está convicto de que a tentativa de assassinato que sofreu em setembro de 2018 em Juiz de Fora (MG) não foi obra de um homem só, e que Adélio Bispo não tem nada de maluco. Agora, o caso do atentado ao presidente passa a ser investigado por um experiente delegado federal: Martin Bottaro Purper, de 43 anos, que já investigou o Primeiro Comando da Capital.

O foco será esclarecer se Adélio Bispo de Oliveira, o desempregado que tinha cartões de crédito internacionais, laptop, adquiria passagens aéreas para diversos locais do Brasil e costumava frequentar gabinetes da Câmara dos Deputados, sendo defendido por uma qualificada banca de advogados, contou com a ajuda de terceiros ou agiu a mando de alguém.

A perícia nos aparelhos celulares dos advogados de Adélio poderão ajudar nesse objetivo. Bolsonaro questiona até hoje o trabalho realizado pela PF, que não coletou qualquer evidência de que Adélio tenha sido auxiliado por outras pessoas ou obedecido a um mandante. A Justiça o considerou doente mental e, por isso, inimputável.

Episódio da verba de gabinete chamuscou pré-candidatura de Gabriel Souza

Preocupado com a chance de chamuscar a possibilidade de tornar-se candidato a governador este ano, o presidente da Assembleia Legislativa gaúcha, Gabriel Souza, assustou-se com a repercussão obtida pela Resolução 1751/2021 que assinara com os demais membros da mesa, na antevéspera do Natal, e revogou ontem a medida, mesmo diante dos protestos de alguns deputados que pretendiam mantê-la.

A resolução elevaria em cerca de 120% as verbas destinadas a despesas dos gabinetes, passando de R$ 14,8 mil para R$ 32,2 mil. Os líderes de bancada e partido e integrantes da Mesa Diretora seriam os maiores beneficiados, pois com dois gabinetes cada, o valor receberiam R$ 36,2 mil. Já a cota dos vice-líderes iria de R$ 15,4 mil para R$ 33,5 mil.

A resolução tomou por base um estudo do deputado Valdeci Oliveira (PT), primeiro secretário, que assume a presidência da Assembleia em fevereiro. Além de Daniel Souza, assinaram a resolução todos os membros da mesa: Kelly Moraes, Luiz Marenco, Valdeci Oliveira, Ernani Polo, Franciane Bayer, e Zilá Breitenback. Ontem, no final da manhã, no auge da polêmica, Gabriel Souza assumiu interinamente o governo do Estado.

Federasul se posicionou

A Federasul, Federação das Associações de Comércio e Serviços do Estado, exerceu forte pressão ao encaminhar um duro ofício ao presidente da Assembleia Legislativa, manifestando surpresa com a proposta de aumentar em 120% as cotas dos gabinetes dos deputados estaduais, “na contra mão de todo o esforço até aqui realizado”.

Carinho aos governadores

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que flexibiliza teto de gastos dos Estados. Na prática, o novo dispositivo vai permitir que o dinheiro repassado por meio de emendas parlamentares não seja incluído no limite de gastos de unidades da Federação. A medida interessa diretamente ao Rio Grande do Sul, pois altera duas leis: a lei complementar nº 156/16, que criou o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal, cujo objetivo é estabelecer medidas de reequilíbrio fiscal, e a lei que instituiu o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados (nº 159/2017).

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