Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Tecnologia Apple e Facebook entregam dados de clientes a hackers que se passaram por policiais

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Diversas empresas de tecnologia, incluindo gigantes como Meta e Apple, foram vítimas de um elaborado golpe que envolveu obter dados pessoais de usuários a partir de solicitações forjadas de autoridades de segurança. A denúncia partiu de uma reportagem da Bloomberg.

Segundo a matéria, companhias como Apple e Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) receberam ordens “de emergência” para entregar dados pessoais de usuários para supostas autoridades. Como tudo parecia oficial e não há necessidade de envolvimento de um juiz para casos urgentes, elas de fato mandaram informações como IP, números de telefone e endereços dos envolvidos.

Entretanto, do outro lado da solicitação estava um grupo de cibercriminosos que conseguiu acesso a e-mails de autoridades policiais ou governamentais, enviando os pedidos falsos de obtenção de dados para várias gigantes.

Para que isso serve?

Investigações policiais em andamento apontam que o principal responsável por esse tipo de golpe é um grupo conhecido como Recursion Team, que foi dissolvido e teve muitos dos membros recrutados por outros cibercriminosos: o Lapsus$, especializado em ransomwares e ataques recentes de grandes proporções.

Dependendo de quem eram os alvos, essas informações podem ser utilizadas para identificar usuários que se mantinham em sigilo ou realizar golpes de engenharia social para futuros roubos de credenciais – as pessoas podem ser funcionárias de empresas que serão vítimas de uma invasão, por exemplo.

Todos os casos teriam acontecido na metade de 2021, de acordo com fontes da Bloomberg. O serviço de comunicação Discord e o Snapchat também foram alvos, mas apenas a primeira companhia confirmou que de fato caiu no golpe.

Novo projeto da Apple

A Apple estaria desenvolvendo tecnologia própria para processar pagamentos, o que permitiria à empresa ampliar sua linha de produtos financeiros e lançá-los em mais mercados.

A infraestrutura em desenvolvimento pela Maçã incluiria serviços como avaliação de risco de empréstimos, verificações de crédito, análise de fraude e tratamento de disputas. Ferramentas para o cálculo de juros, aprovação de transações e recompensas aos clientes também fazem parte da iniciativa.

Denominado “Breakout”, o projeto incluiria ainda recursos para relatar dados às agências de crédito e para o aumento de limites. O plano é conceder à big tech uma maior independência em relação às instituições financeiras com a qual ela trabalha atualmente.

O Goldman Sachs é um dos principais parceiros da Apple neste segmento, tendo colaborado na criação do Apple Card, assim como a CoreCard. Citizens Bank, parceiro no iPhone Upgrade Program, e a empresa de tecnologia financeira Green Dot, que atua no Apple Cash, também possuem contrato com a gigante de Cupertino.

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