Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 15 de outubro de 2022
A Apple e o banco Goldman Sachs fecharam uma parceria para fornecer contas bancárias para os proprietários dos cartões de crédito da empresa de tecnologia. Quem já possui o Apple Card poderá solicitar a abertura da conta, que oferecerá rendimentos e investimentos diversos.
Segundo a Maçã, não haverá cobrança de taxas, nem valores mínimos para depósito. O titular poderá movimentar a conta, adicionar saldo e fazer o dinheiro render em um sistema de investimento exclusivo da Goldman.
A conta será na modalidade poupança e é exclusiva para moradores dos Estados Unidos. Usuários do Apple Card poderão configurar, gerenciar e acompanhar facilmente tudo pelo próprio aplicativo da Carteira, inclusive o recebimento do Daily Cash, sem precisar baixar aplicativos extras.
Parceria com o Goldman Sachs – O banco norte-americano, conhecido como o Titã de Wall Street, não anda bem das pernas desde a crise financeira de 2009. Em razão disso, tem apostado nos serviços voltados para o consumidor comum como trunfo, bem diferente do perfil premium de antigamente.
Estima-se que a carteira do Goldman Sachs valha cerca de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 532 bilhões), fruto dos investimentos feitos clientes. Com a chegada da base de clientes da Apple, esses números podem crescer ainda mais.
A Gigante de Cupertino ainda não disse quando pretende oferecer a conta poupança para seus clientes, mas isso deve ocorrer nos “próximos meses”. O Brasil deve ficar de fora, já que não possui sequer suporte ao Apple Card.
Altruísmo Apple
Em mais uma alfinetada contra a Apple, o CEO da Meta Mark Zuckerberg disse que a empresa “não é tão altruísta quanto diz ser”. Em entrevista para o site The Verge, o executivo conversou mais uma vez sobre as antigas tensões com a Maçã acerca do mercado de publicidade e sobre como a dona do Facebook encara a entrada da empresa na disputa do metaverso e realidade virtual/aumentada.
O papo entre Mark Zuckerberg e o repórter Alex Health durou cerca de uma hora e, em dado momento, o jornalista levantou a possibilidade de a Apple ter “sabotado” a Meta ao longo de anos para disputar com mais força no mercado de RV e RA posteriormente.
“A Apple causou grande impacto na Meta quando implementou a política de rastreamento de anúncios. Você disse que custou cerca de US$ 10 bilhões ou algo assim na última chamada de ganhos”, disse o entrevistador. “Vejo também que [a Apple] está fazendo headsets de realidade virtual. Obviamente não reconheceram isso, mas está chegando. Você acha que esses dois fatos estão relacionados?”, questionou.
“Eu penso que uma coisa que ficou bem clara é que as motivações [da Apple] em fazer o que eles fazem não é tão altruísta quanto dizem ser”, alegou Mark Zuckerberg, se referindo às políticas da fabricante de smartphones quanto a privacidade e proteção de dados dos usuários. Sem confirmar que houve, de fato, sabotagem, o executivo complementou: “tenho certeza de que eles acreditam que essas coisas são boas para os consumidores até certo ponto, mas não pode ser só coincidência”.
No Ar: Pampa Na Madrugada