Sábado, 23 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 22 de maio de 2024
Os fãs de futebol, NBA, NFL, tênis e outros dos principais esportes do mundo irão sofrer com a mudança no preço do Disney+, no próximo dia 26 de junho. O streaming da Disney agora irá contar também com os eventos da ESPN, canal esportivo da empresa do Mickey.
Até agora, o Star+ tem toda a programação dos canais ESPN. Porém, este serviço será descontinuado na América Latina e a Disney irá focar todos os seus streamings em um lugar só. Anteriormente, o Disney+ contava apenas com filmes e séries da Pixar, universos Stars Wars, Marvel e clássicos da Disney. Agora, ele terá também todo o acervo contido no Star+.
Com isso, Premier League, Campeonato Italiano, LaLiga, Libertadores, Grand Slams de tênis e tudo o que a ESPN tem ficará sob o guarda-chuva do Disney+. No entanto, nos novos preços divulgados pela empresa todo o conteúdo da empresa de eventos esportivos não estarão no plano mais básico.
Esses ficarão no Disney+ Premium, com preço mensal de R$ 62,90 e anual de R$ 527,90. Atualmente, o Combo+ (Disney+ e Star+), custa R$ 55,90 por mês.
O pacote básico, com acesso a tudo que for exibido somente na ESPN e ESPN 3, além do Disney+, custará R$ 43,90 por mês ou R$ 368,90 por ano na nova organização do streaming.
Cortes
A Pixar Animation Studios está demitindo cerca de 14% de sua força de trabalho, devido a planos da Disney, a empresa-mãe, de cortes de custos e redução do volume de conteúdo feito exclusivamente para streaming.
A Disney notificou a equipe da Pixar sobre os cortes, que afetam por volta de 175 funcionários, vários meses atrás, segundo fontes familiarizadas com a situação.
A Pixar, por sua vez, havia contratado mais animadores e outros funcionários para ajudar a produzir títulos como “Win or Lose”, uma série animada de oito episódios lançada este ano sobre um time de softball do ensino fundamental, estrelada por Will Forte e Rosa Salazar.
Segundo uma fonte, os cortes indicam que a Pixar provavelmente não investirá em séries exclusivamente para streaming no futuro e se concentrará na produção de filmes. No lugar, o estúdio pode continuar a fazer alguns curtas e outros projetos para o Disney+.
As demissões foram relatadas anteriormente pelo “Hollywood Reporter”.
Nos últimos meses, o CEO da Disney, Bob Iger, disse que a empresa está reduzindo os gastos com conteúdo e tentando diminuir a quantidade de produções e aumentar a qualidade.
A Disney prometeu aos investidores que seu negócio de streaming atingirá o ponto de equilíbrio até o final de setembro e fez progressos para alcançar essa meta. No primeiro trimestre do ano, o serviço de streaming da Disney gerou um lucro de US$ 47 milhões. No entanto, seu negócio direto ao consumidor como um todo, que inclui esportes, perdeu US$ 18 milhões nesse mesmo período – uma melhoria em relação à perda de US$ 659 milhões no mesmo trimestre de 2023.
No Ar: Pampa Na Madrugada