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Por Redação Rádio Pampa | 14 de janeiro de 2022
Na próxima terça-feira (18), um grande asteroide vai passar próximo à Terra. De acordo com a Nasa (agência espacial norte-americana), ele não representa nenhum risco ao planeta. Identificado como 7482 (1994 PC1), o asteroide tem cerca de 1,1 km de diâmetro.
Ele deve chegar perto da Terra às 18h51, no horário de Brasília, a 1,2 milhão de quilômetros – mais de cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Apesar da distância, o asteroide poderá facilmente ser observado por telescópios. A maior dificuldade para conseguir enxergá-lo pode ser a luz da lua cheia.
Segundo a agência espacial, o 7482 (1994 PC1) aparecerá como um ponto de luz, passando na frente das estrelas ao longo da noite.
O asteroide foi descoberto em 1994, é pertencente ao grupo Apollo e dá uma volta completa no Sol a cada 572 dias. Até o momento, o mais perto que ele chegou da Terra foi em 17 de janeiro de 1933, quando ele passou a 1,1 milhões de quilômetros de distância.
Ainda de acordo com a Nasa, os asteroides geralmente são compostos por materiais rochosos, empoeirados e metálicos. A maioria deles orbita no cinturão de asteroides principal, mas alguns seguem caminhos que circulam no interior do sistema solar.
Exolua
A Nasa detectou um misterioso corpo espacial a 5.500 anos-luz da Terra, que poderia ser uma “exolua”. O corpo foi detectado pelos pesquisadores perto do gigante gasoso Kepler 1708b, informou nesta sexta a Universidade de Columbia, EUA.
A exolua, que é provavelmente composta de gás, está situada longe de sua estrela hospedeira. O corpo espacial tem quase três vezes o tamanho da Terra. Estima-se que o seu diâmetro seja de cerca de 33.000 km em comparação com o terrestre, que é de cerca de 12.700 km.
A existência de exoluas ainda não foi oficialmente confirmada, embora o primeiro candidato oficial tenha sido identificado há quatro anos, escreve Daily Mail.
Uma vez que as exoluas não podem ser observadas diretamente, sua presença é inferida quando passam em frente de uma estrela, escurecendo por alguns instantes a luz da estrela.
Se for confirmada a sua existência, a nova descoberta pode significar que as exoluas são tão comuns no Universo quanto os exoplanetas. O estudo, publicado na revista Nature Astronomy, foi liderado pelo professor David Kipping da Universidade de Columbia.
A confirmação de que o corpo misterioso que orbita o planeta Kepler 1708b é uma exolua pode levar muito tempo, tendo em conta que o primeiro candidato foi detectado há quatro anos e ainda está aguardando a confirmação.
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