Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 16 de abril de 2024
A brasileira Claudia de Albuquerque Celada, de 23 anos, contraiu uma bactéria rara e desenvolveu botulismo, uma doença grave com potência neuroparalítica para o corpo humano, enquanto fazia um intercâmbio em Aspen, nos Estados Unidos. Os custos do tratamento fizeram a família contrair uma dívida de aproximadamente R$ 2,53 milhões na atual cotação.
O botulismo, de acordo com material do Ministério da Saúde, é uma doença grave e rara, causada pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum), que ao ser desenvolvida tem para paralisar o corpo.
O agente etiológico, causador da enfermidade, entra no corpo humano, continua o texto, por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não têm produção e/ou conservação adequada. A suspeita até o momento é que Claudia Celada pode ter sido infectada a partir de uma refeição comprada em um mercado. Produtos enlatados, forma de alimentação muito comum nos Estados Unidos, aliás, são outras fontes muito associadas à doença.
A brasileira foi internada no dia 17 de fevereiro de 2024, com um quadro inicial de falta de ar, tontura e visão turva, de acordo com Malu Brito, de 24 anos, amiga de infância da brasileira. Logo que chegou ao hospital, o seu corpo começou a apresentar a paralisação que caracteriza a doença. O diagnóstico foi concluído depois de 15 dias.
Há pouco mais de uma semana, Cláudia conseguiu voltar a escrever o primeiro nome, em letras maiúsculas – “como uma criança”, conforme relata Malu. A última atualização que foi divulgada à família é que a garota agora consegue respirar de forma mais “espontânea” por pelo menos 1h, mas com o ventilador pulmonar “fazendo a metade do trabalho”.
É justamente pela expressa necessidade do auxílio do respirador que a família hoje precisa de uma ambulância aérea para transportar a intercambista de volta ao Brasil, onde teria acesso a um tratamento mais próximo da família. O valor do transporte custa US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão). Para arrecadar este valor, parentes e amigos lançaram uma vaquinha on-line e divulgam no Instagram.
“Como a Cacau precisa do respirador, precisa também da ambulância aérea. Sozinha, ela não consegue. Ainda precisa de muito suporte para concluir a transferência”, conta Malu, que ajuda Luisa a divulgar a iniciativa.
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