Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2025

Home em foco Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa do RS reage a críticas do PT ao governador Eduardo Leite

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As bancadas do PT e do PSDB da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul disputam o protagonismo de seus líderes no enfrentamento à enchente histórica que atingiu o Estado em 2024. Enquanto o líder da Federação Brasil da Esperança (PT e PCdoB), deputado Miguel Rossetto, fala que “Lula governou o RS” no período, o líder do PSDB, Professor Bonatto, alega que “críticas sem fundamento ou de interesse político não contribuem para a reconstrução do Estado”.

“O presidente Lula veio e o dinheiro da reconstrução chegou. Não há na história um presidente que tenha se dedicado tanto ao Rio Grande do Sul”. As afirmações de Miguel Rossetto, abriram reunião de avaliação do ano de 2024 no Estado, na quinta-feira (26). No encontro o parlamentar também projetou as ações da bancada petista para o ano de 2025.

Rossetto lembrou que 2024 foi marcado pela enchente que deixou 183 mortos e 27 desaparecidos, 95 municípios em estado de calamidade e 357 em situação de emergência; 9% da população atingida diretamente e enormes impactos econômicos, sociais, ambientais e políticos. Depois dessa tragédia, o presidente Lula esteve no estado cinco vezes, acompanhado dos presidentes do Senado, da Câmara e do STF, de ministros, presidentes de órgãos e secretários. “Lula deslocou seu governo para o RS, investindo R$ 88 bilhões na reconstrução e R$ 17,5 bilhões em antecipação de benefícios e prorrogação de tributos. Lula praticamente governou o RS. Essa importância não pode ser minimizada porque se tornou uma referência em como tratar uma catástrofe”, afirmou Rossetto.

A bancada petista ainda afirmou que no dia 16, o Governo Leite realizou uma solenidade para fazer um Balanço de 2024. Na apresentação disponibilizada, o Governo destacou o Plano Rio Grande, com R$ 4,1 bilhões, que teriam sido investidos nas ações de retomada, reconstrução e resiliência climática. No entanto, os R$ 4,1 bilhões se referem ao valor disponível no Plano Rio Grande até o momento e não ao valor executado. Conforme o Portal Transparência, até 16/12 o valor pago era de apenas R$ 1,765 bilhão, o que representa 42,8% do valor anunciado. “A pior das escolhas de Eduardo Leite foi a do conflito com o governo Lula e com a sociedade. Além de se ausentar de ser uma liderança positiva, o governador renunciou a obrigação de governar”, disse Rossetto, ao anunciar que em 2025 a bancada petista adotará o MAG (Sistema de Monitoramento das Ações de Governo).

“No Balanço de Eduardo Leite, o que chama a atenção é nenhuma palavra e nenhum gesto de reconhecimento à presença do Governo Lula no estado, aos esforços e medidas, aos recursos bilionários aplicados pelo Governo Federal, determinantes para a retomada e reconstrução do Rio Grande”, afirmaram os petistas.

Os comentários tiveram eco no PSDB, que largou uma nota. Confira a íntegra:

“O Estado do Rio Grande do Sul tem governo. Pela primeira vez em sua história, os gaúchos reelegeram um governador, demonstrando plena confiança na liderança de Eduardo Leite e na continuidade de uma gestão responsável e transformadora. Esse respaldo histórico reflete a aprovação popular a um governo que tem enfrentado desafios com seriedade, promovendo avanços significativos para o povo gaúcho.

Sob a condução de Eduardo Leite, o Estado se destaca por ações estruturantes como o Plano Rio Grande, um projeto participativo que conduz a reconstrução pós-enchentes, envolvendo sociedade, municípios, instituições e a Assembleia Legislativa. O plano reforça o compromisso do governo em fortalecer o Rio Grande, com transparência, resiliência e visão de futuro.

Parcerias com o Governo Federal também têm sido cruciais. O governador, em negociações claras e firmes, tem garantido que o Estado receba os recursos prometidos e necessários para atender às demandas da população. Como Eduardo Leite pontuou, “o povo gaúcho é agradecido”, mas exige que os compromissos sejam cumpridos integralmente.

A Bancada do PSDB reafirma que críticas sem fundamento ou de interesse político não contribuem para a reconstrução do Estado. O momento exige união e trabalho coletivo para que o Rio Grande do Sul continue avançando.

O governador Eduardo Leite tem demonstrado, em ambos os mandatos, resultados concretos: realizou reformas essenciais, ajustou as contas públicas, priorizou saúde, educação e segurança, reduziu índices de criminalidade, melhorou estradas e cuidou das famílias gaúchas com programas sociais. Essas conquistas consolidam um governo que trabalha para todos e tem o reconhecimento do povo.

O Rio Grande do Sul avança, com governo, com liderança e com a força de um plano que pertence a todos os gaúchos.

Professor Bonatto
Líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa do RS.”

 

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