Terça-feira, 24 de Setembro de 2024

Home Economia Banco Central lança moeda comemorativa aos 30 anos do Real

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O Banco Central (BC) lançou nesta terça-feira (24) a moeda de R$ 1 em comemoração ao trigésimo aniversário do Real. De acordo com o BC, a nova moeda foi desenvolvida em conjunto com a Casa da Moeda.

“Ao todo, em 2024, entrarão em circulação 137 milhões de moedas de 1 real. Desse montante, 45 milhões serão moedas comemorativas dos 30 anos do Real”, explicou o BC.

Veja as características da moeda comemorativa:

– Na frente, a efígie da República, já presente no design da moeda de circulação comum de 1 real, é acompanhada de linhas diagonais e do símbolo do padrão monetário.
– Na borda dourada, constam as legendas “30 Anos do Real”, “1994-2024” e “Brasil”.
– No verso, a nova moeda é igual à de circulação comum, com a imagem de uma esfera sobreposta por faixa e a constelação do Cruzeiro do Sul fazendo alusão à Bandeira Nacional.
– O valor de face “1 real” e a era “2024” completam a composição.

Implementado em 1º de julho de 1994, o plano Real foi um marco na história econômica do País ao debelar a hiperinflação. Tanto especialistas em economia, quanto pessoas comuns afirmam que um ponto-chave do Plano Real foi o fato de ele não ter trazido nenhuma surpresa. Não houve confisco, não houve congelamento de preços, nem outra estratégia mirabolante.

O Plano Real se baseou em três pilares:

– Controle fiscal
– Equiparação ao dólar
– Criação de uma moeda forte

O plano teve início no fim de 1993, com um ajuste fiscal para diminuir os gastos do governo e aumentar suas receitas. Foi promovido com um corte de US$ 22 bilhões no Orçamento, além de um aumento de 5% nas alíquotas de todos os impostos nacionais. O governo também trabalhou com o Congresso Nacional para a criação de um Fundo de Emergência, com a destinação de 15% da arrecadação de impostos para o pagamento de programas sociais.

Depois, em fevereiro de 1994, o Banco Central do Brasil criou e divulgou a Unidade Real de Valor (URV), um índice para produtos que era indexado ao dólar e variava com ele todos os dias.

O governo passou a usá-lo como referência. Enquanto os preços em cruzeiros reais não paravam de subir, os valores dos mesmos produtos em URV variavam muito pouco, amenizando a pressão da inflação. As informações são do portal de notícias G1.

 

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