Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 13 de abril de 2022
Bárbara Paz, 47 anos de idade, completa duas décadas da estreia em novelas em 2022 e se destaca na pele da vilã Úrsula em Além da IIlusão. A atriz gaúcha, natural de Campo Bom, tinha uma trajetória no teatro quando se tornou estrela — e campeã — da Casa dos Artistas (SBT, 2001), o primeiro reality show de confinamento do Brasil.
Hoje, além de novelas, peças e filmes, ela já realiza elogiados trabalhos como diretora de cinema, como Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou (2019), uma homenagem ao marido, o cineasta Hector Babenco, que morreu em 2016.
Depois de ter sido exibido nos cinemas e ser apresentado e premiado em festivais internacionais, o filme chegou à plataforma de streaming Globoplay no dia 9 de abril.
“Nos últimos anos, estive do outro lado do balcão e trabalhei atrás das câmeras. Estou feliz por voltar em Além da Ilusão, uma novela leve, suave e que narra quase como uma fábula uma história de amor e dor, porque todo amor tem dor. É uma novela que tem a leveza que um folhetim pode ter, com lados escuros e claros, como é a vida”, afirma Bárbara, que estreou em novelas em 2002, após projeção conquistada com a Casa dos Artistas, comandada por Silvio Santos, como protagonista de Marisol, adaptação de um drama mexicano.
Com mocinhas e mulheres temperamentais no currículo, Bárbara evita colocar o rótulo de vilã em Úrsula, seu atual papel. “Vilã é uma palavra tão forte, né? Ela é uma mulher tentando sobreviver, tentando ser alguém na vida, mesmo que, para isso, ela tenha que passar por cima de muita coisa e muita gente. Ela vai fazer de tudo para alcançar o que deseja na vida, que é ser alguém, ter um sobrenome, uma família, uma estabilidade financeira… Acho que de vilania todo ser humano está cheio. A vilania depende do ponto de vista.”
“Nos últimos anos, estive do outro lado do balcão e trabalhei atrás das câmeras. Estou feliz por voltar em Além da Ilusão, uma novela leve, suave e que narra quase como uma fábula uma história de amor e dor, porque todo amor tem dor. É uma novela que tem a leveza que um folhetim pode ter, com lados escuros e claros, como é a vida. Estou muito feliz em estar de volta depois de quatro anos longe. No começo das gravações, foi meio estranho. Achava que não sabia mais fazer. Quando a gente fica do lado de lá das câmeras, vem a sensação de “será que ainda sei fazer?”. Mas, depois, a gente é mordida pelo bicho da atuação e vai embora (risos). E uma delícia fazer a Úrsula. Vilã é uma palavra forte, né? Parece que você só vai fazer maldade, mas Além da Ilusão é uma novela das 6. Há o lado lúdico. Estou tentando fazer uma vilania de um jeito mais suave e não só a vilania da bruxa má”.
No Ar: Pampa Na Madrugada