Sábado, 23 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 31 de julho de 2024
O Brasil garantiu mais uma medalha, nesta quarta-feira (31), após a boxeadora brasileira Bia Ferreira vencer a holandesa Chelsey Heijnen nas quartas de final da categoria até 60kg feminina. Agora, resta saber a cor da medalha, já que o boxe olímpico não tem disputa de terceiro lugar. Ambos os perdedores das semifinais recebem medalhas de bronze.
Após vencer os dois primeiros rounds com unanimidade entre os juízes, a brasileira apenas administrou o terceiro round, já que apenas um nocaute da holandesa a faria perder a luta.
Esta será a segunda medalha olímpica de Bia Ferreira, que havia ficado com a prata em Tóquio, há três anos. Inclusive, a boxeadora baiana vai enfrentar a irlandesa Kellie Harrington na semifinal, exatamente sua algoz na última Olimpíada. A revanche está marcada para sábado (3), às 17h08 (horário de Brasília).
Após a vitória, Bia, não à toa, citou a “ironia do destino”. O chaveamento da competição olímpica fez com que ela voltasse a encarar Harrington, seu algoz na Olimpíada de Tóquio, quando foi derrotada por decisão dividida. Três anos depois, a baiana afirma ainda não ter aceitado o resultado.
“Então, [Kellie Harrington] correu, correu, mas a gente se encontrou, nos Jogos Olímpicos ainda, ironia do destino, né? Vamos buscar essa vitória, já que eu não aceitei a derrota de Tóquio, eu vou brigar com unhas e dentes para sair vitoriosa dessa vez e convencer todos aqueles árbitros que estiverem julgando”, disse a boxeadora, que encara a irlandesa no próximo sábado, 3, às 17h08 no horário de Brasília.
Bia também falou sobre a luta contra Chelsey Heijnen e destacou as dificuldades em enfrentar uma oponente que ‘complica o combate’: “Não fica legal, interessante. Mas o objetivo a gente conseguiu, que era sair com a vitória. É uma atleta que não deixa a luta ‘correr’, mas eu já esperava isso, que ela fosse complicar mesmo. Porque só assim para ela tentar me ganhar, porque se ela fosse para a trocação, eu estaria pronta”.
Após o vice-campeonato olímpico, em 2021, Bia Ferreira continuou “aprendendo” e amadureceu para os confrontos seguintes, em busca da medalha ‘mãe de todas’, como ela chama o ouro da Olimpíada.
“Eu acho que eu amadureci bastante né, a gente tem mais três anos aí, eu tive bastante lutas, fui para o [boxe] profissional, então acredito que eu venho aprendendo, acho que todos os dias eu aprendo um pouco mais. Eu não aceitei daquela vez, eu estudei bastante minha luta para saber o porquê eu não tinha convencido, e eu espero fazer tudo diferente para convencê-los”, afirmou a boxeadora.
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