Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 23 de janeiro de 2025
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu a possibilidade de colocar sua esposa, Michelle Bolsonaro, como cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2026 e ser nomeado ministro da Casa Civil caso ela vença a disputa.
Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (23), ao ser questionado sobre a possibilidade de Michelle disputar a Presidência da República Bolsonaro disse “não ter problemas” com essa possibilidade.
“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, afirmou Bolsonaro.
Durante a entrevista, também foi perguntado ao ex-presidente outros nomes para disputar o pleito presidencial em 2026, já que ele está inelegível. Um dos nomes sugeridos foi o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Bolsonaro afirmou que ele é um excelente gestor, mas quem define as eleições é “povo”, e ressaltou que o fator determinante será sua popularidade fora de São Paulo. Sobre seu filho “03”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-presidente afirmou que ele está preparado e seria um excelente candidato, destacando suas habilidades como articulador político.
Outro nome mencionado foi o do cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido), que já manifestou interesse em disputar a Presidência. Bolsonaro avaliou positivamente a ideia, destacando a popularidade do cantor, mas sugeriu que ele se candidate ao Senado para adquirir mais experiência política antes de concorrer ao cargo mais alto do país.
“Ele tem idade e popularidade, mas o resto a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas para a presidência não sei se está maduro ainda”, conclui Bolsonaro.
Um nome polêmico no debate eleitoral é o do empresário Pablo Marçal (PRTB), que também já se colocou na disputa.
Antes de concorrer à Prefeitura de São Paulo, mantinha uma relação relativamente próxima à Bolsonaro, chegando a apoiá-lo na eleição de 2022. No entanto, a relação dos dois estremeceu na eleição municipal, em que Bolsonaro decidiu por apoiar o candidato eleito, Ricardo Nunes (MDB).
As rusgas praticamente terminaram a relação.
“Evito conversar sobre esse cara [Marçal], carta fora do baralho. […] Tem um baita dum potencial, mas ele tem que se controlar“, disse o ex-presidente.
O nome do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), parece ser um dos únicos que agrade o ex-presidente.
“Me dou muito bem com ele, pode ser um nome, pode ser um nome para a direita, um bom gestor também, mas digo, eu não trato desse assunto com ninguém”, afirmou. As informações são do portal de notícias CNN Brasil.
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