Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 4 de dezembro de 2024
No ano passado, o Brasil alcançou os menores níveis de pobreza e de extrema pobreza da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012.
Os dados constam na pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2024, que traz análises sobre as condições de vida da população brasileira. O parâmetro internacional para medir a pobreza, definido pelo Banco Mundial, é de uma renda de até US$ 6,85 por pessoa por dia. Assim, pessoas com renda abaixo disso, que equivale a cerca de R$ 665 por mês, são consideradas em situação de pobreza.
Já o parâmetro global para a extrema pobreza é de uma renda de até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 209 mês.
Pobreza
Entre 2022 e 2023, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no País. O número total desse público recuou de 67,7 milhões para 59 milhões — menor contingente desde 2012. Em proporção, passou de 31,6% para 27,4% da população brasileira.
Extrema pobreza
No mesmo período, 3,1 milhões de pessoas saíram dessa situação. O público total recuou de 12,6 milhões para 9,5 milhões, chegando ao menor patamar desde 2012. Em termos percentuais, a queda foi de 5,9% para 4,4% da população.
“A queda na pobreza em 2023 é resultado, principalmente, do dinamismo no mercado de trabalho e do aumento na cobertura de benefícios sociais”, disse o gerente de Indicadores Sociais do IBGE, Leonardo Athias.
Conforme a pesquisa, as crianças e adolescentes de 0 a 14 anos são a população mais atingida pela pobreza: 7,3% são extremamente pobres e 44,8%, pobres.
Entre os grupos por idade, os idosos têm os menores índices: 2% estão em situação de extrema pobreza, enquanto 11,3% encontram-se em condição de pobreza.
A pobreza atinge 28,4% das mulheres, enquanto a proporção entre os homens é de 26,3%. Já a extrema pobreza afeta 4,5% das mulheres e 4,3% dos homens.
A pobreza atinge 35,5% das pessoas pardas e 30,8% das pretas. Enquanto isso, a proporção entre as pessoas brancas é de 17,7%. Já a extrema pobreza afeta 6% das pessoas pardas, 4,7% das pretas e 2,6% das brancas.
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