Domingo, 22 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 14 de novembro de 2022
A última vez que uma seleção sul-americana conquistou a Copa do Mundo foi em 2002. Naquele ano, o Brasil, comandado por Luiz Felipe Scolari, venceu a Alemanha na final e levantou a taça pela quinta vez. Desde então, o que se viu foi um domínio avassalador do Velho Continente, que já venceu quatro edições seguidas da Copa do Mundo – algo que nunca havia acontecido antes. Será que no Catar as equipes sul-americanas poderão restabelecer o equilíbrio de forças? Torcedores e apostadores já têm usado o código bônus Bet365 Brasil para fazer suas previsões para a competição.
Desde o início da Copa do Mundo, em 1930, nunca houve um desequilíbrio tão grande entre os dois continentes. Na verdade, historicamente, a cada edição a taça atravessava o Atlântico, ficando quatro anos na América do Sul, quatro na Europa, e assim por diante. As únicas exceções ocorreram quando Itália e Brasil foram bicampeões, em 1934/38 e 1958/62, respectivamente. Apenas nessas ocasiões a taça ficou no mesmo continente duas edições seguidas – fora isso, sempre houve alternância.
Assim, quando a bola começar a rolar no Catar, as seleções da América do Sul terão a missão de interromper a hegemonia europeia. Naturalmente, essa obrigação fica mais pesada sobre os ombros de Brasil e Argentina.
O time de Tite não é favorito com F maiúsculo, mas não está atrás de nenhuma seleção no Catar. No mínimo, empata com outras credenciadas a festejar o título, como Argentina (de Messi), França (de Benzema) e Inglaterra (Kane). Brasil e Argentina se juntam contra a rapa europeia, que ganha o Mundial desde 2006.
Brasil e Argentina vivem boa fase, não somente em relação aos resultados, mas na forma de atuar e opções de campo. Tite e Scaloni têm estrelas que desafiam a tática e que querem brilhar: Neymar e Messi.
Eles jogam lado a lado no Paris Saint-Germain e têm em comum o sonho de entrar para o grupo dos campeões mundiais. Messi nunca ganhou uma Copa. O Catar é sua quinta tentativa. No Brasil, na edição de 2014, na final contra a Alemanha no Maracanã, a Argentina esteve próxima de ser campeã. Messi já disse que será sua última vez. Em outras derrotas, ele ameaçou abandonar a seleção, mas depois foi demovido da ideia. Ficou pelo amor e pelo sonho de ganhar.
Neymar vai disputar seu terceiro Mundial. Ele tem 30 anos. O Brasil, com ele, não esteve nem perto de ser campeão. Em 2014, se machucou seriamente no jogo contra a Colômbia nas quartas de final. A seleção brasileira passou, mas a Copa havia acabado para Neymar antes da surra diante da Alemanha e contra a Holanda. Quatro anos depois, na Rússia, o Brasil caiu nas quartas diante da Bélgica jogando melhor. Neymar foi discreto. Recebeu críticas pela forma teatral em que caía no gramado a cada falta sofrida, algumas duras. Virou meme no mundo.
Tanto Neymar quanto Messi são excelentes jogadores, muito acima da média, mas em Copas do Mundo eles só fracassaram. O Catar se apresenta para os dois como mais uma possibilidade de mudar a escrita.
Mesmo tendo cinco anos a menos do que Messi, Neymar também acena com sua despedida após o Mundial desde ano. Ele teria condições físicas e técnicas para jogar ao menos mais um torneio, mas seu interesse pela bola talvez já não seja mais o mesmo. Neymar tem uma empresa com seu nome para tocar todos os dias, com mil e uma atividades e boa parte delas nada a ver com o futebol. Só falta para ele comprar um clube e virar cartola, como fez Ronaldo, mas bem depois de entrar para a história da Fifa, com conquistas individuais, e da Copa, com dois títulos mundiais (1994 e 2002).
O fato é que Brasil e Argentina são as esperanças sul-americanas de acabar com a hegemonia europeia nas Copas que vem desde 2006.
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