Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Ciência Cápsula da SpaceX pousa no mar com quatro astronautas da Estação Espacial

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A quarta equipe de astronautas de longa duração lançada pela SpaceX para a Estação Espacial Internacional (ISS) retornou com segurança à Terra nesta sexta-feira (14), caindo no Oceano Atlântico no litoral do Estado norte-americano da Flórida após quase seis meses de pesquisa a bordo do posto orbital.

A cápsula SpaceX Crew Dragon, apelidada de Freedom, transportando três astronautas norte-americanos da Nasa e uma colega de tripulação italiana, da Agência Espacial Europeia, caiu de paraquedas no mar, concluindo um voo autônomo de cinco horas da ISS para casa.

O pouso na água, sob céu claro, por volta das 16h55 no horário local (17h55 no horário de Brasília), foi transmitido ao vivo e online, em conjunto entre Nasa e SpaceX.

Um membro da tripulação da Freedom, que se acredita ser o astronauta da Nasa Kjell Lindgren, de 49 anos, transmitiu uma mensagem por rádio momentos depois que a cápsula assumiu a posição vertical e estável na água.

“SpaceX, da Freedom, obrigado por um passeio incrível até a órbita e um passeio incrível para casa. Estou feliz por estar de volta”, acrescentou o astronauta.

Completando a tripulação da Freedom, que começou sua permanência em órbita em 27 de abril, estavam os compatriotas norte-americanos Jessica Watkins, 34, e Bob Hines, 47, bem como a italiana Samantha Cristoferetti, 45, que era comandante de sua expedição à ISS. Watkins se tornou a primeira mulher afro-americana a participar de uma missão de longa duração da ISS.

Fotos de câmeras internas do compartimento da tripulação mostraram os astronautas afivelados em seus assentos, vestidos com trajes espaciais brancos e pretos com capacete.

Luz espacial

Os astrônomos observaram e ficaram fascinados com o flash de luz mais brilhante já visto, emitido a uma distância de 2,4 bilhões de anos-luz da Terra e supostamente causado pelo nascimento de um buraco negro.

Essa explosão de raios gama – forma mais intensa de radiação eletromagnética – foi observada pela primeira vez por telescópios em órbita da Terra no último domingo, e a luz residual continua sendo estudada por cientistas de todo o mundo.

Os cientistas acreditam que esses surtos, que duram vários minutos, são causados pela morte de estrelas gigantes, mais de 30 vezes maiores que o Sol, segundo o astrofísico Brendan O’Connor.

A estrela explode e se torna uma supernova, antes de colapsar e formar um buraco negro. A matéria então forma um disco ao redor do buraco negro, é absorvida e liberada como energia viajando a 99,99% da velocidade da luz.

O flash liberou fótons com um recorde de 18 teraelétron-volts de energia e impactou as comunicações de ondas longas na atmosfera da Terra. “Está quebrando recordes, tanto no número de fótons quanto na energia dos fótons que chegam até nós”, disse O’Connor, que fez novas observações do fenômeno na sexta-feira, 14, com instrumentos infravermelhos no telescópio Gemini South Observatory, não chili.

“Algo tão brilhante, tão próximo, é realmente um evento único em um século”, acrescentou o astrofísico. “As explosões de raios gama geralmente liberam, em questão de segundos, a mesma quantidade de energia que nosso Sol produziu ou produzirá em toda sua vida, e esse evento é a explosão de raios gama mais brilhante”, disse ele.

O’Connor, afiliado à Universidade de Maryland e à Universidade George Washington, continuará a vasculhar o espaço nas próximas semanas em busca de marcas de supernovas para confirmar suas hipóteses sobre a origem do flash.

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