Sábado, 21 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 14 de setembro de 2024
A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou neste sábado (14) que 103.048 casos de mpox foram registrados e confirmados em laboratórios de todo o mundo desde 1º de janeiro de 2022.
Ainda segundo a OMS, ao todo, 121 países já confirmaram casos da doença antigamente conhecida como “varíola dos macacos” desde o seu primeiro surto. Globalmente, também foram registradas 229 mortes desde aquele ano até 31 de julho de 2024.
A OMS voltou a declarar a mpox como uma ESPII (Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional) no último mês de agosto. O mais alto nível de alerta da organização havia sido declarado primeiramente para a doença no final de julho de 2022.
A principal razão por trás dessa declaração da OMS é a propagação de uma nova variante do vírus (conhecida como Clado 1b), que causa uma maior mortalidade, é mais fácil de transmitir e está circulando na África Central, afetando principalmente crianças e se espalhando por meio de múltiplos modos de transmissão (não apenas a via sexual).
No continente africano, entre 1º de janeiro e 8 de setembro de 2024, foram registrados 5.759 casos confirmados e 32 mortes, afetando 32 países. O clado 1b do vírus, em circulação há cerca de um ano, está associado a uma transmissão contínua de pessoa para pessoa e está aumentando principalmente na RDC (República Democrática do Congo) e em Burundi.
Esse clado também foi identificado em casos importados na Suécia e na Tailândia. A OMS afirma que está desenvolvendo planos globais e nacionais para lidar com a situação e anunciou a pré-qualificação da vacina MVA-BN da Bavarian Nordic contra a mpox. No Brasil, até o momento, nenhum caso do Clado 1b foi identificado.
Número de casos no Brasil
Desde o começo do ano, entre as Semanas Epidemiológicas 1 e 36 de 2024, foram registrados no Brasil 1015 casos confirmados e prováveis de mpox. Desse total, a maior parte dos casos foi reportada na região Sudeste, que corresponde a 80,9% (821) dos casos no país.
No entanto, em comparação com 2022, quando mais de 10 mil casos foram notificados durante o pico da doença, o número atual de casos é consideravelmente menor.
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