Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024

Home Variedades Cientistas criam faixa de cabeça que ajuda as pessoas a dormirem, alinhando sinais de áudio com ondas cerebrais; entenda

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Uma startup está usando uma faixa na cabeça que permite as pessoas dormirem mais rapidamente e com mais qualidade. O dispositivo usa eletroencefalograma (EEG) que emite estimulação acústica alinhada com as ondas cerebrais das pessoas para colocá-las em um estado de sono.]

A empresa, chamada de Elemind, foi fundada por professores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e publicou um pequeno estudo de adultos com insônia no início do sono, mostrando que 30 minutos de estimulação do dispositivo diminuíram o tempo que eles levavam para adormecer em 10 a 15 minutos.

A equipe da Elemind acredita que seu dispositivo oferece diversas vantagens em relação aos remédios para dormir que podem causar efeitos colaterais e dependência.

“Queríamos criar uma opção não química para pessoas que queriam dormir bem e sem efeitos colaterais, para que pudessem obter todos os benefícios do sono natural sem os riscos. Achamos que muitas pessoas se beneficiariam com este dispositivo, seja uma mãe que amamenta e não quer tomar remédios para dormir, alguém que viaja através de fusos horários e quer combater o jet lag ou alguém que simplesmente quer melhorar seu desempenho no dia seguinte e sentir que tem mais controle sobre seu sono”, afirma Meredith Perry, CEO da Elemind.

O dispositivo começou a ser criado em 2021, quando os pesquisadores publicaram um artigo mostrando que eles poderiam usar estimulação elétrica de fora do crânio para suprimir a síndrome do tremor essencial, o distúrbio de movimento adulto mais comum.

Os resultados foram satisfatórios e eles decidiram provar que a mesma abordagem poderia funcionar com o sono. Eles então desenvolveram um sistema para fornecer pulsos auditivos cronometrados para promover ou suprimir oscilações alfa no cérebro, que são elevadas na insônia.

O atual dispositivo, que pode ser colocado como uma faixa na cabeça, mede ondas cerebrais por meio de EEG e alimenta os resultados nos algoritmos proprietários da Elemind, que são usados para gerar áudio dinamicamente por meio de um driver de condução óssea. Quando o dispositivo detecta que alguém está dormindo, o áudio é lentamente reduzido.

“Temos uma teoria de que o som que tocamos dispara uma resposta evocada auditiva no cérebro. Isso significa que fazemos seu córtex auditivo basicamente liberar essa explosão de voltagem que varre seu cérebro e interfere em outras regiões. Algumas pessoas que usaram Elemind o chamam de bloqueador cerebral. Para pessoas que ruminam muito antes de dormir, seus cérebros estão ativamente funcionando. Isso encoraja seus cérebros a se acalmarem”, diz o professor do MIT e um dos fundadores do dispositivo, David Wang.

A Elemind estabeleceu uma colaboração com oito universidades que permite aos pesquisadores explorar a eficácia da abordagem da empresa em uma variedade de casos de uso, desde tremores até formação de memória, progressão do Alzheimer e muito mais.

“Não estamos apenas desenvolvendo este produto, mas também avançando no campo da neurociência ao coletar dados de alta resolução para, com sorte, ajudar outros a conduzir novas pesquisas”, diz Wang.

Pesquisadores da Universidade McGill, por exemplo, descobriram que usar a estimulação acústica da Elemind durante o sono aumentou a atividade em áreas do córtex relacionadas à função motora e melhorou o desempenho de adultos saudáveis em tarefas de memória. Outros estudos mostraram que a abordagem pode ser usada para reduzir tremores essenciais em pacientes e melhorar a recuperação da sedação.

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