Sábado, 23 de Novembro de 2024

Home Esporte Com Gaúcho no topo, veja o ranking dos melhores técnicos de 2021 que estão desempregados

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Dando continuidade ao ranking do jornal O Globo que cotou os melhores técnicos de 2021, aqui está o grupo composto pelos mais bem avaliados na lista, mas que, atualmente, está sem vínculo com nenhum clube.

No topo, o nome do experiente Renato Gaúcho que se despediu do Flamengo depois de pouco mais de quatro meses à frente do rubro-negro carioca. Abaixo, veja os outros nomes que completam a lista.

Renato Gaúcho

Foi um ano turbulento para Renato Gaúcho. Em abril, foi demitido do Grêmio, clube com qual tinha um vínculo longevo, sem comparações na Série A. Foi o treinador que mais tempo ficou à frente de um clube da Primeira Divisão brasileira. No total, a terceira passagem dele pelo tricolor gaúcho durou quatro anos e sete meses. O fim do relacionamento veio após a derrota para o Independiente del Valle, que casou ao time a eliminação na Libertadores ainda na fase preliminar.

Em julho, foi anunciado para assumir o Flamengo, na esteira da demissão de Rogério Ceni. A contratação foi celebrada pela torcida rubro-negra e o começo esboçava um futuro promissor, com uma série de vitórias, algumas delas com goleadas expressivas, como o 5 a 0 contra o Bahia e o 4 a 1 diante do Defensa y Justicia. Parecia ser o primeiro nome a fazer jus e dar continuidade ao legado deixado por Jorge Jesus, que saiu do time em 2020.

Mas, ao decorrer do Campeonato Brasileiro, a relação amargou e logo após a eliminação da Copa do Brasil para o Athletico Paranaense, Renato elucidou de forma clara à diretoria a vontade de deixar o cargo, mas recebeu uma recusa dos cartolas. Daí em diante, a presença do técnico parecia apenas por formalidade contratual, com a demissão iminente se concretizando após a derrota na final da Libertadores para o Palmeiras.

Apesar disso, entre os técnicos sem clubes de 2021, é o primeiro colocado, e, no ranking geral , alcançou o quarto lugar.

Hernán Crespo

Não demorou muito, Crespo já chegou no São Paulo com um êxito. Contratado em fevereiro, em maio deu ao tricolor a glória de conquistar o Campeonato Paulista, colocando fim em um jejum de oito anos. À época, disputava com Abel Ferreira e Juan Vojvoda, compatriota à frente do Fortaleza, o título de quem seria o melhor técnico estrangeiro no Brasileirão. Mais para frente, seria eliminado da Copa do Brasil por este segundo.

O problema ficou evidente quando o clube empatou com o Cuiabá, estreante na Série A, e cravou o sexto jogo sem vitória, na sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O momento foi um exemplo de como se deu a trajetória do argentino no São Paulo: oscilante, característica que reflete no aproveitamento final de 57,23%.

Em outubro e em comum acordo, foi oficializada a saída de Crespo do time, o deixando após 53 partidas, com 24 vitórias, 19 empates e dez derrotas.

Roger Machado

Aqui, a demissão também foi selada pela eliminação na corrida da Libertadores. Contratado em fevereiro, Roger não apresentava um padrão de constância no Campeonato Brasileiro, mas teve a demissão definida quando o Fluminense foi eliminado nas quartas de final do torneio continental, após perder para o Barcelona de Guayaqui.

No total, o técnico, que atualmente é sondado pelo Inter, comandou o tricolor carioca em 42 jogos, divididos em 19 vitórias, 11 empates e 12 derrotas. Pelo menos, conquistou o vice no Campeonato Carioca do ano.

António Oliveira

António foi uma aposta do Atheletico-PR. Com pouca experiência como treinador, tendo apenas o kuwaitiano Kazma no currículo, o português não tem uma situação diferente da dos colegas acima, que também oscilaram e deixaram os respectivos clubes com números medianos. Neste caso, foram 40 jogos, entre 21 vitórias, sete empates e 12 derrotas, totalizando um aproveitamento em 58%.

Ele colocou o cargo à disposição após a derrota para a FC Cascavel, que ocasionou na eliminação do Campeonato Paranaense, em setembro. Na época, não escondeu que saiu do clube abalado emocionalmente.

“Com todo respeito, não era minha prioridade ganhar o Paranaense, o adversário tem todo respeito. Mas, principalmente, foi por questões de índole pessoal, da personalidade, caráter, dignidade, que não tem preço e pra mim é o motivo mais justificável. Tinha que ser motivo muito forte para eu sair de uma situação vantajosa, em um trabalho que vem de um ano”, declarou em entrevista, logo após a demissão.

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