Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 20 de junho de 2022
O contribuinte gaúcho vai pagar, no período de 4 anos, mais de R$ 1 milhão de reais pela pensão concedida ao ex-governador Eduardo Leite. Este cálculo não leva em conta eventual reajuste no subsídio dos desembargadores nos próximos quatro anos, à qual a pensão de R$ 20.314,07 está atrelada.
Em, despacho sexta-feira (17) na Ação Popular 5099957-55.2022.8.21.0001/RS, a justiça deu prazo de 48 horas para o estado prestar esclarecimentos sobre o ato que concedeu com base em parecer da Procuradoria Geral do Estado, a pensão especial a Eduardo Leite aos 37 anos, após a sanção da lei extinguindo o benefício.
Eduardo Leite acusa partido NOVO de Fake News no caso da pensão
O ex-governador acusa o partido NOVO de espalhar fake news na informação sobre a pensão que recebe, porque a considera legal, e apenas por 4 anos. Eduardo Leite publicou nas suas redes sociais, que diferente dos demais ex-governadores, não está recebendo pensão vitalícia, e sim valores proporcionais ao período em que esteve em vigor a lei que previa esta remuneração a ex-governadores. Ele lamentou o ataque e salientou que os deputados estão usando o velho jogo de atacar as pessoas nesse período eleitoral, somente para ganhar mídia.
Marcel van Hattem defende o NOVO
O deputado federal Marcel van Hattem respondeu à acusação atribuída ao seu partido: “Leite disse que a pensão não é ‘vitalícia’ – algo que eu jamais disse, o que não a torna menos imoral: vitalício ou por um mês que seja, esse pagamento é um escárnio! Leite diz ainda que ‘se voltar a ser governador’ perderá ‘definitivamente o benefício’. A ‘sustentação legal’ é um mero parecer da Procuradoria Geral do Estado, que integra a estrutura do gabinete do próprio governador. Discordo do parecer e agora o próprio Judiciário diz em decisão que nossos argumentos são ‘ponderáveis no tocante à interpretação um tanto FORÇADA da PGE’. Óbvio! Ou alguém pensou que acumularia pensão mais salário? Só no mundo de faz de conta da política, mesmo, onde o povo acaba pagando qualquer conta! Repetindo: Leite confirma o que dissemos e defende a concessão para si desse benefício imoral e ilegal – por isso mesmo ingressamos na Justiça com nosso advogado e pré-candidato a governador, Ricardo Jobim, Giuseppe Riesgo e Fabio Ostermann: para contestá-lo. Fica claro, portanto, que ‘quem mente, sabe que mente’ e que a acusação de Eduardo Leite de que fiz fake news é falsa. Quem, porém, prometeu que não iria à reeleição e agora é pré-candidato ao mesmo cargo não tem a menor credibilidade para acusar qualquer pessoa de disseminar fake news, não é mesmo? Ainda dá tempo, Eduardo Leite: tu podes devolver o dinheiro recebido aos cofres públicos e abrir mão desse privilégio imoral. O Estado, que continua quebrado e cujos cidadãos passam por severas dificuldades financeiras, não merece ter tão mau exemplo, de repercussão nacional.”
Ligando os fatos: o sequestro de Abilio Diniz e o PCC
A velha imprensa, e a ala ativista dos ministros do STF e do TSE, que adora ligar fatos, quando se trata de Jair Bolsonaro ou seus aliados da direita, anda não fez esta análise. Siga os títulos:
Sábado, o ex-presidiário Lula afirmou que procurou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no fim de 1989, para pedir a soltura de dez criminosos envolvidos no sequestro do empresário Abílio Diniz. Segundo o petista, ele também conversou com o então ministro da Justiça à época, Renan Calheiros, para que os sequestradores saíssem da prisão.
O embrião do PCC: os sequestradores de Abílio Diniz
O ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho, secretário de Segurança Pública de São Paulo em 1989, afirmou que o convívio de criminosos comuns com os sequestradores do empresário Abílio Diniz, na Penitenciária do Estado, no Carandiru, resultou no embrião que gerou, nos governos do PSDB, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Os sequestradores do Abílio Diniz causaram um grande mal às prisões. O PCC nasceu do convívio com eles e se estruturou a partir de 1994”, afirma Fleury.
O contador do PCC, Lula e Lulinha
A 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro da Justiça de São Paulo determinou na quinta-feira, 16, o bloqueio de R$ 40 milhões em imóveis e ônibus de integrantes do PPC, Primeiro Comando da Capital e do contador Luiz Muniz Leite, responsável pelo Imposto de Renda do ex-presidiário Lula (PT). Muniz divide o escritório com Fábio Luís Lula da Silva Lulinha. A Justiça também decretou o bloqueio de bens do traficante de drogas Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, considerado um dos principais fornecedores de drogas do PCC; e de Silvio Luiz Ferreira, o Cebola. Muniz, é suspeito de ser o “operador de um complexo esquema de lavagem de dinheiro através de prêmios de Loteria Federal”. Ao lado da esposa, Muniz foi premiado 55 vezes em loterias federais – apenas em 2021.
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No Ar: Pampa Na Tarde