Sábado, 23 de Novembro de 2024

Home Variedades Coroa britânica não divulgará conclusões sobre acusações de “bullying” contra Meghan

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A Coroa britânica não divulgará os detalhes de um relatório sobre as alegações de que a duquesa de Sussex, Meghan Markle, teria feito bullying com funcionários da família real. O príncipe Harry e sua mulher causam dores de cabeça para a monarquia e polarizam a opinião pública no país desde que abriram mão de suas obrigações oficiais e se mudaram para os Estados Unidos.

As informações vieram de um alto funcionário da Coroa, que não se identificou. Segundo a fonte, o documento provocou mudanças na gestão de recursos humanos na instituição, mas também não está claro quais alterações foram feitas. Os detalhes são confidenciais, disse a fonte, para “proteger a privacidade dos envolvidos”.

O Palácio de Buckingham lançou uma investigação no ano passado e reuniu depoimentos de funcionários sobre suas experiências com a duquesa de Sussex antes que ela e o príncipe Harry se mudassem para a Califórnia. Na época, disseram que quaisquer conclusões seriam divulgadas para o público.

Em 2018, um então secretário de imprensa da ex-atriz escreveu um e-mail para o Gabinete do príncipe William, o irmão mais velho de Harry e terceiro na linha de sucessão, afirmando estar “muito preocupado” com o fato da duquesa ter assediado moralmente dois assistentes a ponto da dupla deixar a equipe. O comportamento, afirmava a mensagem, era “completamente inaceitável”.

A mensagem, contudo, só foi vazada para a imprensa em 2021, dias antes da agora famosa entrevista de Harry e Meghan à apresentadora americana Oprah Winfrey. O mesmo homem que redigiu o e-mail, Jason Knauf, mais tarde também divulgou informações de que Harry e Meghan teriam colaborado com os autores de um livro sobre a trajetória do casal.

Os advogados de Meghan negam qualquer má conduta. Também não está claro se a ex-atriz deu seu depoimento para a elaboração do relatório.

À Oprah, o casal disse que integrantes da família real não queriam que seu filho recebesse o título de príncipe ou princesa e demonstraram preocupação sobre o “quão escura” sua pele seria. Meghan disse ainda que ficou tão arrasada com a hostilidade que chegou a contemplar tirar sua própria vida, enquanto Harry relatou ter se afastado do pai, o príncipe Charles, e do irmão, William.

As acusações agravaram uma crise na qual a família real, que tem no príncipe Andrew, o terceiro dos quatro filhos da rainha, seu ponto mais problemático. Em fevereiro, Andrew chegou a um acordo extrajudicial milionário com Virginia Giuffre, após ser acusado de ter abusado sexualmente dela há mais de duas décadas. À época, a mulher tinha 17 anos.

Ele está afastado de suas funções reais desde 2019, após uma controvertida entrevista para a BBC sobre sua amizade com o empresário americano Jeffrey Epstein, que cometeu suicídio na prisão enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual.

Harry e Meghan mantiveram um perfil discreto nas celebrações do Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II, no início do mês. O casal viajou a Londres com seus dois filhos, Archie, de 3 anos, e Lilibeth, de 1 ano, mas se manteve nas coxias dos festejos, junto com outros parentes que não são funcionários da Coroa.

Inflação 

O segredo ao redor do relatório veio à tona durante uma reunião sobre a publicação do relatório anual do Fundo Soberano, o valor pago à monarquia para desempenhar suas funções e manter suas propriedades. O documento mostra que a pandemia ainda prejudica a renda gerada pela família real, que é menos da metade dos níveis anteriores à crise sanitária devido à queda nas visitas turísticas aos palácios.

O gerente financeiro da família, Michael Stevens, alertou que as finanças também podem ser prejudicadas pela inflação no país, que no mês passado chegou a 9,1%, o maior nível desde 1982. Trata-se de uma consequência do aumento do combustível e da comida, impulsionado pela invasão russa na Ucrânia, mas é também diretamente relacionada às consequências do Brexit e da saída britânica do mercado comum europeu.

“Olhando para o futuro, com o Fundo Soberano provavelmente estagnado nos próximos dois anos, a pressão da inflação sobre os custos operacionais e nossa capacidade de gerar receita suplementar provavelmente serão limitadas no curto prazo”, explicou.

O gasto anual da família real subiu para 86,3 milhões de libras (R$ 542,5 milhões)no ano fiscal que termina em março de 2022, um pequeno aumento em relação ao anterior. Esse valor equivale a 15% dos benefícios do espólio da Coroa.

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