Sábado, 01 de Fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 1 de fevereiro de 2025
Em seus últimos momentos como presidente da Casa Legislativa, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que o Senado “não se furtou” de garantir a democracia nos últimos quatro anos.
O parlamentar ainda relembrou, neste sábado (1º), alguns projetos importantes para o Brasil realizados durante a sua gestão, como a reforma tributária, o Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívida dos Estados) e a desoneração da folha de pagamento. Ele ainda afirmou estar com o sentimento de “dever cumprido”.
“Foram quatro anos marcantes e até difíceis em alguns aspectos, mas conseguimos fazer importantes realizações ao longo desses anos”, afirmou Pacheco em coletiva de imprensa nesta manhã ao chegar no Congresso Nacional, onde presidirá as eleições para a Presidência do Senado e passará o cargo.
“Muitas realizações que aconteceram ao longo desse período como a reforma tributária, o Propag que é a solução da dívida dos estados, a desoneração da folha de pagamento que salvou mais de 5 mil municípios num momento de muita crise desses entes federados e eu considero que de todas essas realizações, eu considero que o que deve mais nos orgulhar é a defesa que o Senado fez da democracia do Brasil”, declarou o senador, que presidiu o Legislativo durante a pandemia da Covid-19 e os ataques do 8 de janeiro, em 2023.
“A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse no momento de negacionismo, de ataque democráticos, de negação a obviedade que a democracia deve ser garantida no Brasil. O Senado, de fato, não se furtou de poder garantir que nós tivéssemos respeito às instituições, a busca da harmonia entre os Poderes, da separação harmônica desses poderes e a prevalência e manutenção da democracia do Brasil”, acrescentou Pacheco.
“Dever cumprido”
Pacheco ainda exaltou a democracia e afirmou que deixa a presidência do Senado com o sentimento de “dever cumprido”.
“A defesa da democracia deve ser sempre exaltada e mais do que nunca, em momentos de certo obscurantismo, de muito negacionismo, momentos até estranhos que nós estamos vivendo no mundo, é muito importante que a política e a sociedade se unam nesse enfrentamento a antidemocracia”, afirmou o parlamentar.
“Concluímos nossa Mesa Diretora com o sentimento de dever cumprido e muitas entregas, num balanço muito extenso de produção legislativa e de trabalho em favor de cada um dos estados da federação e do Brasil como um todo”, disse Pacheco, após um agradecimento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso.
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