Domingo, 24 de Novembro de 2024

Home Eleições 22 Dez presidentes de partidos fracassaram nas urnas este ano

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Nas eleições deste ano, os presidentes de 17 dos 32 partidos políticos registrados atualmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram enfrentar as urnas, além de comandar suas legendas. Dez deles fracassaram e os outros sete — todos deputados federais — foram reeleitos. Os 15 restantes não disputaram nenhum cargo neste pleito.

Os dirigentes partidários que tiveram sucesso no domingo (2) foram Baleia Rossi (MDB-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Luís Tibé (Avante-MG), Cláudio Cajado (PP-BA), Renata Abreu (Podemos-SP), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Luciano Bivar (União Brasil-PE).

Não concorreram neste ano Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB), Bruno Araújo (PSDB), Daniel Tourinho (Agir), Roberto Freire (Cidadania), José Luiz Penna (PV), José Maria de Almeida (PSTU), Edmilson Silva Costa (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO), Valdemar Costa Neto (PL), Gilberto Kassab (PSD), Ovasco Resende (Patriota), Eurípedes Junior (Pros), Eduardo Ribeiro (Novo) e Julio Cezar Fidelix Cruz (PRTB).

Veja a seguir os “caciques” que não conseguiram ser eleitos:

— Kassyo Ramos (PTB) – Deputado federal pelo Amapá
— Luciana Santos (PCdoB) – Vice-governadora por Pernambuco
— Pastor Everaldo (PSC) – Deputado federal pelo Rio de Janeiro
— Carlos Massarollo (PMN) – Deputado estadual pela Bahia
— José Maria Eymael (Democracia Cristã) – Presidente da República
— Juliano Medeiros (PSOL) – Primeiro suplente de senador por São Paulo
— Paulinho da Força (Solidariedade) – Deputado federal por São Paulo
— Heloísa Helena (Rede) – Deputada federal pelo Rio de Janeiro
— Suêd Haidar (PMB) – Senadora pelo Rio de Janeiro
— Leonardo Péricles (Unidade Popular) – Presidente da República.

Limite de gastos

As candidaturas que vão concorrer ao segundo turno das Eleições 2022 poderão gastar 50% a mais do limite de gastos estabelecido para o primeiro turno. As regras estão na Resolução TSE nº 23.704/2022, e os valores foram divulgados na tabela publicada pela Portaria TSE nº 647.

Os dois candidatos que concorrem à Presidência da República poderão gastar até R$ 133.416.046,20. No primeiro turno, o limite era R$ 88.944.030,80, e agora conta com o acréscimo de R$ 44.472.015,40.

Nos 12 Estados em que a disputa para governador será decidida no dia 30, candidatas e candidatos também poderão contar com 50% além do valor inicial. Neste caso, os respectivos cálculos são feitos de acordo com o eleitorado de cada Estado.

Em São Paulo, por exemplo, que é o maior colégio eleitoral do País, as duas candidaturas poderão gastar até R$ 40.024.813,86 cada. O limite do primeiro turno era R$ 26.683.209,24 e agora conta com o acréscimo de R$ 13.341.604,62.

Os valores foram os mesmos adotados nas Eleições 2018, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

De acordo com a legislação eleitoral, gastar recursos além dos limites estabelecidos sujeita todos os responsáveis ao pagamento de multa no valor equivalente a 100% da quantia que exceder o limite estabelecido. Os responsáveis também podem responder por abuso do poder econômico.

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