Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 5 de janeiro de 2025
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgará nesta segunda-feira (6) os dados consolidados da balança comercial brasileira de 2024. Segundo projeções da própria pasta, o superávit deve atingir US$ 70,4 bilhões, resultado da diferença entre exportações estimadas em US$ 335,7 bilhões e importações de US$ 265,3 bilhões.
Embora represente uma queda de 28,82% em relação ao recorde de US$ 98,9 bilhões registrado em 2023, o saldo projetado para 2024 é o segundo maior da série histórica iniciada em 2013. A coletiva de imprensa com os dados oficiais está marcada para as 15h15.
Os números da balança comercial são um termômetro essencial da economia brasileira, revelando o equilíbrio entre exportações e importações e indicando a competitividade do país no cenário global. Em 2024, produtos tradicionais como soja, milho, carne, minério de ferro e petróleo mantiveram sua relevância, enquanto itens “não tradicionais”, como açaí e castanha-do-pará, ganharam espaço no mercado internacional.
Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Luis Rua, em 2025 – além das exportações tradicionais de soja, milho e carne – produtos “não tradicionais”, como açaí e castanha-do-pará, que estão ganhando espaço no mercado internacional, tabém devem contribuir para o crescimento da balança comercial.
“Vai ter um impacto muito positivo na balança. A safra de soja, milho e carne vai continuar se expandindo. Esses produtos ‘não tradicionais’ já representam 7% de incremento na balança comercial e vão continuar avançando”, disse
Força econômica
O superávit comercial indica que o Brasil exportou mais do que importou, reforçando a robustez da economia e ampliando as reservas de divisas estrangeiras. Por outro lado, um déficit comercial poderia sinalizar maior dependência de produtos estrangeiros e desafios como escassez de divisas.
Os dados também permitem identificar setores em ascensão e orientar políticas econômicas. O governo pode, por exemplo, adotar medidas para estimular exportações, ajustar tarifas e explorar novos mercados, contribuindo para diversificar a economia e fortalecer a posição brasileira no comércio global.
Perspectivas
Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento na exportação de produtos tradicionais e avanço dos “não tradicionais”. Além disso, o governo federal planeja dobrar a abertura de mercados agrícolas até 2026, o que pode ampliar ainda mais o saldo positivo da balança comercial.
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