Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 13 de abril de 2023
O acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Segundo o Ministério da Saúde, é uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
De acordo com dados do portal de Transparência do Registro Civil, mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, o acidente vascular cerebral matou 87.518 brasileiros, entre 1º de janeiro e 13 de outubro de 2022. O número equivale à média de 12 óbitos por hora, ou 307 por dia, e faz do AVC a principal causa de morte no país. Para fator de comparação, no mesmo período, o infarto vitimou 81.987 pessoas e a covid, 59.165 cidadãos.
A condição é mais comum em adultos mais velhos, mas a incidência em jovens e pessoas de meia idade tem crescido nas últimas décadas. Idade, pressão alta, tabagismo, obesidade, estilo de vida sedentário e diabetes são conhecidos por aumentar o risco de acidente vascular cerebral.
Existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico.
O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). Segundo o Ministério da Saúde, o AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
Já o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
O tratamento imediato para um acidente vascular cerebral (AVC) pode reduzir substancialmente o risco de sequelas graves e até mesmo morte. Por isso, saber identificar os sintomas da condição é fundamental.
Dormência repentina
Dormências que afetam a mão, braço, perna ou parte do rosto são muito comuns. O sintoma geralmente ocorre devido à compressão do nervo, especialmente se ocorrer quando a pessoa estiver sentada ou deitada.
No entanto, dormência simultânea repentina no rosto e no braço ou no braço e na perna, pode ser motivo de preocupação e é necessário procurar ajuda imediata, em especial se vier acompanhada de outros sintomas, como paralisia facial em um dos lados, dificuldade para levantar os braços e fala arrastada.
Perda de visão
O AVC pode causar visão turva ou perda de visão em um olho ou em ambos os olhos. No entanto, embora esse sintoma afete quatro em cada 10 pacientes com a condição, de acordo com estudo publicado na revista científica Stroke, ele pode passar despercebido.
Perda de memória
Embora não seja um sintoma de um AVC em si, alguém que parece estar sofrendo de perda de memória pode na verdade estar passando por uma condição com risco de vida. Confusão e dificuldade para entender a fala são sinais da condição que, para uma pessoa normal, podem parecer perda de memória.
Vertigem Súbita
A vertigem – a sensação de que você ou o ambiente ao seu redor está girando – é um sintoma causado por uma série de problemas de saúde. Muitas vezes é inofensivo e o sinal de uma infecção no ouvido ou dor de cabeça.
Dor de cabeça intensa
Frequentemente associado a enxaquecas, uma dor de cabeça repentina e intensa, sem causa aparente, pode indicar um AVC. Em especial se vier acompanhada de desmaio.
Dificuldade para engolir
Embora seja muito raramente um sinal de AVC, a dificuldade para engolir ainda deve ser levada a sério. Alimentos ou, mais frequentemente, líquidos que descem de maneira errada, fazendo com que a pessoa engasgue pode indicar que alguém está tendo um derrame.
No Ar: Pampa Na Tarde