Sábado, 21 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 20 de dezembro de 2024
O dólar fechou em queda, valendo R$ 6,06 nesta sexta-feira (20), após mais um dia de leilões de dólar realizados pelo Banco Central do Brasil (BC) para aumentar a oferta da moeda no país e conter a desvalorização do real. A moeda americana passa por uma sequência de fortes altas nos últimos dias, e chegou à casa dos R$ 6,30 na quinta-feira. O BC decidiu colocar US$ 8 bilhões em leilão para esfriar os ânimos do mercado. O dólar recuou e fechou aos R$ 6,1216.
O dólar fechou em queda de 0,94%, cotado a R$ 6,0642. Na mínima, chegou a R$ 6,0515. Com o resultado, acumulou: ganhos de 0,49% na semana; alta de 1,06% no mês; e avanço de 24,97% no ano. Na véspera, a moeda norte-americana teve queda de 2,32%, cotado a R$ 6,1216.
Nesta sexta, o BC colocou mais US$ 7 bilhões à venda, sendo US$ 3 bilhões em leilão à vista (em que o valor não volta para o caixa da instituição) e US$ 4 bilhões em leilões com compromisso de recompra dos dólares (quando o valor volta ao caixa do BC). Na mínima do dia, o dólar chegou aos R$ 6,05.
O presidente do órgão, Roberto Campos Neto, avaliou em coletiva de imprensa nesta quinta que houve uma saída extraordinária de recursos do País neste fim de ano e, por isso, a instituição resolveu intervir com leilões de venda de dólares. Gabriel Galípolo, o futuro chefe da autoridade monetária, disse não ver “ataque especulativo” contra o real.
Em pouco mais de uma semana, foram leiloados quase US$ 28 bilhões. No ano, o dólar tem alta de quase 25%. O mercado continua de olho no pacote de corte de gastos, com a tramitação dos projetos do governo federal no Congresso Nacional.
Investidores acompanham de perto o desenrolar das propostas. Há um temor de que as medidas anunciadas não sejam suficientes para equilibrar as contas públicas e conter o avanço das despesas do governo. Já houve uma “desidratação” de algumas medidas — ou seja, pontos foram alterados e podem conter as despesas públicas em patamar menor que o esperado. (veja abaixo)
Nesta sexta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as mudanças no pacote. Segundo ele, o Congresso Nacional atendeu, dentro das suas possibilidades, “em um prazo curto de tempo”, um resultado preliminar “muito interessante”.
O titular da Fazenda também acenou ao mercado falando em novas medidas de redução de despesas no decorrer de 2025, sem detalhá-las. As informações são do portal de notícias G1.
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