Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Saúde Dormir mais no fim de semana pode provocar obesidade, infartos e derrames

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Aproveitar o dia de folga para dormir até tarde pode não ser uma boa opção para quem costuma trabalhar logo de manhã cedo. Uma pesquisa, publicada por pesquisadores da universidade inglesa King’s College mostrou que diferentes padrões de sono durante a semana e fim de semana, podem “perturbar o relógio biológico” e aumentar o risco de obesidade, ataques cardíacos e derrames.

“Diferenças nos horários de sono ao longo da semana parecem estar ligadas a alterações nas espécies de bactérias da microbiota intestinal. Algumas dessas alterações estavam ligadas a mudanças na dieta, mas nossos dados também indicam que outros fatores, ainda desconhecidos, podem estar envolvidos”, afirmou a pesquisadora Wendy Hall, professora da Escola de Ciências do Curso de Vida e População, que conduziu a pesquisa.

O estudo feito com 934 pessoas mostrou que 90 minutos a mais na cama podem ser motivo para “associações desfavoráveis com a sua saúde”, segundo a especialista.

Para realizar a análise, os pesquisadores coletaram amostras de sangue, fezes e microbiota intestinal, além de medições de glicose naqueles com padrões de sono irregulares. O resultado foi comparado com aqueles que tinham um horário regular.

“Manter padrões regulares de sono, tanto na hora de dormir quanto na hora de acordar todos os dias, é um comportamento de estilo de vida facilmente ajustável que todos nós podemos adotar, e que pode impactar sua saúde através da microbiota intestinal de maneira positiva”, disse Sarah Berry, também responsável pelo estudo.

Cochilos

Tirar cochilos durante o dia pode ajudar a preservar a saúde do cérebro e evitar quadros de demência, sugeriram pesquisadores britânicos e uruguaios, em estudo publicado na revista científica Sleep Health. Eles encontraram uma “ligação causal modesta” entre as sonecas e um maior volume cerebral.

Para chegar a esse resultado, os estudiosos da University College London (UCL) e da University of the Republic, do Uruguai analisaram dados de mais de 378 mil pessoas, de 40 a 69 anos, do estudo UK Biobank. Eles compararam as medidas de saúde do cérebro e cognição de indivíduos “geneticamente programados” para tirar sonecas com aqueles que não tinham as variantes genéticas que marcam o hábito.

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