Sábado, 19 de Outubro de 2024

Home Últimas Em Parobé, idoso é condenado por estupros que resultaram na gravidez da enteada aos 11 anos

Compartilhe esta notícia:

Um homem de 66 anos foi condenado pela Justiça na cidade gaúcha de Parobé (Vale do Paranhana) por uma série de estupros que resultaram na gravidez de uma enteada de apenas 11 anos na época dos ataques, entre 2012 e 2014. A sentença é de 71 anos de prisão (ele já está recolhido ao sistema carcerário), mais pagamento de multa indenizatória à vítima.

Conforme a promotora de Justiça da comarca, Sabrina Botelho, a acusação do Ministério Público envolveu estupro de vulnerável e denunciação caluniosa, porque o agressor obrigava a menina a mentir que havia sido atacada por outras duas pessoas. Os abusos sexuais contra a criança eram realizados na residência onde moravam, mediante ameaças.

“A instrução probatória revelou comportamento repugnante e de extrema perversidade do réu, que vitimou diretamente a enteada, criança de 11 anos à época dos fatos, e indiretamente a criança cujo nascimento resultou da violência”, ressalta a promotora. “A primeira teve sua infância e inocência arrancadas pela prática de atos violentos de quem devia protegê-la, e a segunda porque não pode fruir adequadamente do vínculo materno-filial em razão da tenra idade de sua genitora.”

Ex-policial capturado

Nessa sexta-feira (18), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RS capturou em Gravataí (Região Metropolitana de Porto Alegre) um ex-policial civil de 53 anos, condenado por homicídio, ocultação de cadáver e corrupção passiva. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido no dia 16, decorrente de uma sentença de 20 anos de cadeia, proferida em 2019.

Conforme denúncia da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, os crimes foram cometidos no período de 2000 e 2001, quando o homem atuava na 3ª Delegacia de Polícia de Canoas. Ele e outros colegas extorquiram um apenado e seus familiares, recebendo em pagamento dinheiro e veículos.

Os denunciados cobravam valores para não prender um presidiário que estava foragido do sistema prisional: em uma determinada ocasião, apreenderam materiais em um local onde ele estava. Além de não efetuarem a detenção, passaram a cobrar para a devolução do material oriundo de estelionato.

Ainda de acordo com o processo, o grupo (incluindo um integrante hoje já falecido) também participaram da execução do apenado e de outra pessoa em Gravataí. O detento foi carbonizado dentro de um veículo, ao passo que o outro indivíduo recebeu um tiro no pescoço e teve o corpo incinerado.

(Marcello Campos)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Últimas

Imposto para milionários: veja qual o potencial de arrecadação da proposta para compensar perdas com a possível isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
Avança a investigação sobre as mortes de duas gêmeas na cidade de Igrejinha. Mãe é suspeita de envenenamento
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Pampa Na Madrugada