Domingo, 24 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 18 de outubro de 2021
A embarcação da Marinha do Brasil conhecida como Cisne Branco sofreu nesta segunda-feira (18) um acidente ao bater em uma ponte para pedestres perto de Guayaquil, no Equador. Apesar do susto, autoridades locais dizem que ninguém se feriu.
Em nota, a Marinha brasileira afirmou que ainda apura as causas do acidente, mas disse também que a colisão possivelmente aconteceu devido à forte correnteza no rio Guaya.
A embarcação teve dificuldades para manobrar sobre a ponte – uma ligação para pedestres entre o continente e a ilha Santay, uma grande área de mata protegida onde mora um pequeno grupo de pessoas.
O Cisne Branco chegou a se inclinar ao colidir com a construção e, aparentemente, ficou preso, enquanto a forte correnteza seguia rio abaixo. A ponte onde ocorreu o acidente tem uma passagem para navios, e a embarcação da Marinha brasileira não conseguiu passar por essa abertura.
O Cisne Branco foi levado em seguida para o Yacht Club, um clube privado em Guayaquil, onde passará por manutenção.
Rebocador virou
Em nota, a Marinha do Equador disse que o incidente ocorreu enquanto o Cisne Branco zarpava com auxílio de um rebocador equatoriano. Essa pequena embarcação, que serve para ajudar a manobrar o barco brasileiro, virou após a batida.
Havia tripulantes das Forças Armadas Equatorianas nesse rebocador, mas, segundo a Marinha do país, ninguém se feriu. As autoridades conseguiram colocar em prática uma barreira de emergência para evitar que o combustível ou outros materiais poluentes vazassem e colocassem em risco a biodiversidade do rio.
Maior cidade do país, Guayaquil tem o principal porto do Equador e é uma das portas de entrada do Pacífico para a América do Sul. O centro urbano é banhado pela foz do rio Guayas, que liga o oceano à parte mais baixa do interior equatoriano.
O que é o Cisne Branco?
Segundo a Marinha, o Cisne Branco “exerce funções diplomáticas e de relações públicas”. “A sua missão é representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima e preservar as tradições navais”, diz a autoridade militar brasileira.
No Ar: Pampa Na Madrugada