Sábado, 23 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 30 de abril de 2024
A apresentadora Luciana Gimenez informou por meio de suas redes sociais que foi diagnosticada com pneumonia. Ela compartilhou uma foto recebendo medicação na veia. “Estava feliz da vida em casa, assistindo streaming. Eu venho doente há 12 dias, já tinha feito teste de tudo, não deu nada. Falei, vai melhorar.”
Gimenez diz que começou a se sentir alérgica e decidiu procurar um hospital e que finalmente o “mistério” foi desvendado. “Nunca tive, espero melhorar rapidinho”, disse.
Outra famosa que foi acometida pela doença recentemente foi a cantora Ivete Sangalo. Em fevereiro, após a maratona carnavalesca, a artista precisou ser hospitalizada em um hospital de Salvador após contrair uma virose e ser diagnosticada com pneumonia.
O que é a pneumonia?
A pneumonia é uma infecção respiratória que afeta os pulmões, pode ser causada por bactérias, vírus e, em casos raros, por fungos, e acomete principalmente pessoas com doenças pulmonares, idosos com mais de 60 anos e crianças de até 5 anos. A doença não é transmissível e, se não tratada corretamente, pode levar à morte – é a principal causa de óbito por doença infecciosa no mundo.
Sintomas
As pneumonias bacteriana, viral e fúngica têm sintomas parecidos com a gripe, como catarro amarelado, febre alta, tosse e falta de ar, e podem confundir o paciente. Entretanto, o que difere são dores inflamatórias fortes no pulmão, respiração acelerada, sensação de peito carregado e pesado, calafrios, mudanças na pressão arterial, mal-estar generalizado, além de sentir um cansaço e fadiga extrema. Esses sinais podem permanecer por três dias ou mais, mesmo depois de tomar remédio.
Bacteriana ou viral
Pessoas com pneumonia bacteriana têm uma progressão mais rápida da doença e início abrupto dos sintomas e, geralmente, sem nenhum sintoma respiratório anterior. Já em infecção bacteriana hospitalar, há maior risco de morte, devido à baixa imunidade dos pacientes e à agressividade do agente infeccioso.
Por outro lado, a pneumonia viral geralmente surge associada a um quadro respiratório pré-existente, como congestão nasal, gripe e a covid. Já a pneumonia fúngica, muito rara, tem uma progressão mais lenta, sintomas arrastados e febre baixa.
Causas
Em caso de pneumonia adquirida na comunidade, a pessoa entra em contato com bactérias comuns do seu cotidiano em casa mas, por alguma deficiência no sistema imunológico, pode desenvolver a doença.
Já no caso hospitalar, é adquirida quando o paciente está internado, principalmente intubado, e contrai a doença por contato com bactérias presentes no hospital, mais agressivas e resistentes a antibióticos. Geralmente, são quadros mais letais.
O tipo viral é desenvolvido em decorrência de outras condições respiratórias que facilitam a entrada de agentes infecciosos que levam à pneumonia. No caso fúngico, ocorre em contato com ambientes isolados, como cavernas, e dificilmente há casos em zonas urbanas.
A infecção é mais recorrente em pacientes com doenças pulmonares, crianças com menos de 5 anos, idosos acima de 60 anos, diabéticos e imunodeprimidos, devido a deficiências no sistema imunológico. Fatores externos, como poluição e agravamento de doenças pré-existentes, também podem facilitar o desenvolvimento da pneumonia.
Tratamento
Dependendo do tipo de pneumonia, o especialista pode prescrever antibióticos, antivirais, antifúngicos ou antiparasitários. Exercícios de respiração profunda também pode ser um bom aliado.
As pessoas com pneumonia que estão com falta de ar ou têm baixos níveis de oxigênio no sangue recebem oxigênio suplementar, geralmente através de um pequeno tubo plástico nas narinas (cânula nasal).
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