Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024

Home Brasil Especialistas listam os dez golpes digitais mais comuns e ensinam a se proteger deles

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A tecnologia tem grande potencial de fortalecer a segurança, mas pode também trazer riscos a usuários no dia a dia. Com aparatos e estratégias cada vez mais aprimorados, os crimes cometidos na internet vivem tendência mundial de crescimento. No Brasil, foi registrado um golpe a cada 16 segundos, segundo a edição 2024 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada na última semana. Por conta disso, separamos uma lista dos dez golpes mais frequentes e as dicas para os internautas se protegerem de cada um deles.

“A orientação número um para as pessoas é desconfiar. Algo que chega pela internet e que é muito bom ou que oferece vantagens extravagantes tem chance grande de ser golpe. Não informe dados, confirme com as fontes oficiais. Para as empresas, é preciso ter maturidade nos processos de Tecnologia da Informação, investir em um backup on-line e fora da rede e investir em política de segurança”, explica Emilio Simoni, especialista em golpes e fraudes digitais.

Fique alerta

– Golpe do 0800: Criminosos se passam por bancos para avisar sobre uma falsa transação suspeita e pedem que ela ligue para um número 0800. Para cancelar a operação, a vítima é induzida a fazer uma transação ou fornecer número de conta e senha. Dica: não faça ligações para telefones recebidos por mensagens. Procure os canais oficiais do banco ou fale com seu gerente.

– Golpe do romance em aplicativos: a pessoa usa um perfil falso para conhecer a vítima, ganha a confiança dela e, depois, pede dinheiro e oferece esquemas fraudulentos. Dica: Desconfie. Evite dar dados pessoais, pesquise o nome completo e verifique as fotos, marque uma chamada de vídeo e, se marcar encontro, só em local público movimentado.

– Golpe do Imposto de Renda: aplicativos falsos se passam por plataformas oficiais do governo e roubam dados pessoais da vítima, para fazer compras ou transações bancárias. Dica: faça o download do aplicativo ou acesse o link direto no site da Receita Federal.

– Golpe do boleto: Criminosos alteram o código de barras ou o QR Code do Pix de boletos, que direcionam o dinheiro para contas-laranjas. Dica: Leia o nome do destinatário na hora do pagamento. Se tiver dados de uma pessoa aleatória, e não os da empresa fornecedora, não pague.

– Golpe da tarefa: oferta de trabalho on-line em uma empresa de marketing digital para dinheiro rápido e fácil nas redes sociais. O golpista paga valores baixos, mas depois cobra uma quantia para a pessoa participar, com a promessa de que será recuperado — o que não acontece. Dica: A orientação é não fazer transações para garantir um trabalho ou negócio.

– Golpe da clonagem no WhatsApp: o criminoso manda mensagem fingindo ser uma empresa em que a vítima tem cadastro e pede um código de segurança já enviado, para atualizar ou confirmar um cadastro. A conta de WhatsApp é replicada e o golpista pede dinheiro aos contatos da pessoa. Dica: Nunca informe o código de segurança do seu WhatsApp. Outra medida é habilitar a “Verificação em duas etapas” no app.

– Golpe de engenharia social com WhatsApp: O criminoso pega fotos da vítima em redes sociais, descobre contatos e com um novo número de celular, manda mensagem dizendo precisou trocar de telefone. Em seguida, pede dinheiro dizendo estar em situação de emergência. Dica: Se certifique da mudança e não realize nenhuma transação até falar com a pessoa que está pedindo o dinheiro.

– Golpe do phishing: são e-mails ou mensagens de falsos bancos e empresas, que induzem o usuário a clicar em links maliciosos que levam a páginas falsas, onde a pessoa digita senhas e dados pessoais. Dica: Verifique o domínio do e-mail (xx@nomedaempresa), e cheque a informação direto no site ou no aplicativo da instituição.

– Golpe do saque total do FGTS: Sites falsos anunciam que foi liberado o saque geral do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Um chat bot simula o atendimento oficial e rouba dados das vítimas. Dica: Verifique diretamente com o banco, no site da empresa ou ligue para esclarecer dúvidas.

– Golpe do acesso remoto: O criminoso se passa por funcionário de um banco e envia link para a instalação de um aplicativo que vai solucionar um suposto problema. O app é um malware que dará acesso ao celular. Dica: Não instale. O banco nunca solicita a instalação de aplicativo para supostas regularizações na conta. As informações são do jornal Extra.

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