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Por Redação Rádio Pampa | 12 de novembro de 2022
Fazer exercícios físicos regularmente, independente do horário, é fundamental para manter em dia a saúde física e mental. Entretanto, um novo estudo acaba de revelar que, para quem quer emagrecer, o ideal é ir à academia à tarde ou à noite, em vez de pela manhã.
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda, analisam quase 7 mil pessoas, com idades entre 45 e 65 anos. A maioria tinha um índice de massa corporal (IMC) de 27 ou mais, o que indica excesso de peso ou obesidade. Havia também um um grupo de controle com peso saudável.
Os participantes foram submetidos a um exame físico durante o qual foram coletadas amostras de sangue para medir os níveis de glicose e insulina no sangue em jejum e depois de comer. Os voluntários também responderam questões sobre estilos de vida e alguns foram selecionados aleatoriamente para ter seu acúmulo de gordura no fígado avaliado.
Um grupo aleatório de 955 pessoas também recebeu um acelerômetro e um monitor de frequência cardíaca combinados para usar por quatro dias e noites consecutivos para monitorar os níveis de movimento e atividade. Destas, cerca de 775 pessoas que forneceram dados completos foram incluídas em uma análise.
Os resultados mostraram que aqueles que fizeram atividade física de intensidade moderada a vigorosa apresentaram redução do teor de gordura no fígado e de resistência à insulina. Quanto ao horário da prática, fazer exercícios à tarde ou à noite foi associado à redução da resistência à insulina, em 18% e 25%, respectivamente, em comparação com uma distribuição uniforme da atividade ao longo do dia.
Não houve diferença significativa na resistência à insulina entre a atividade matinal e a atividade distribuída uniformemente ao longo do dia, revelou o estudo publicado na revista científica Diabetologia.
A resistência à insulina ocorre quando as células dos músculos, gordura e fígado lutam para responder à insulina e não conseguem absorver facilmente a glicose do sangue, levando a mais açúcar na corrente sanguínea. Além de aumentar o risco de diabetes tipo 2, a resistência à insulina também pode levar ao ganho de peso. Portanto, obter um melhor controle desse marcador também contribui para a silhueta, de acordo com os pesquisadores.
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