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Por Redação Rádio Pampa | 17 de fevereiro de 2022
A Meta, controladora do Facebook, concordou em pagar US$ 90 milhões para encerrar um processo de privacidade que acusa a rede social de rastrear a atividade dos usuários na internet, mesmo quando estão desconectados.
O processo foi movido por usuários dos EUA, em 2012.
A proposta de acordo preliminar foi apresentada na segunda-feira (14) no Tribunal Distrital de San Jose, Califórnia, e requer a aprovação de um juiz, diz a agência de notícias Reuters.
O acordo também exige que o Facebook exclua dados coletados indevidamente.
Os usuários acusaram a rede social de violar leis federais e estaduais americanas de privacidade e escutas telefônicas, ao usar plugins para armazenar cookies que rastreavam visitas a sites externos contendo botões de “curtir” do Facebook.
O Facebook, então, teria compilado os históricos de navegaçãao dos usuários em perfis que vendeu aos anunciantes.
O caso foi arquivado em 2017, mas reaberto em abril de 2020 por um tribunal federal de apelações, que disse que os usuários poderiam tentar provar que a empresa lucrou injustamente e violou privacidade.
A empresa negou irregularidades, mas fez um acordo para evitar os custos e riscos de um julgamento, de acordo com documentos do acordo.
O acordo “é do melhor interesse de nossa comunidade e de nossos acionistas e estamos felizes em superar essa questão”, disse o porta-voz da Meta, Drew Pusateri.
O acordo abrange usuários do Facebook nos EUA que, entre abril de 2010 e setembro de 2011, visitaram sites que não eram do Facebook e que exibiam o botão “curtir” do Facebook.
Os advogados planejam buscar honorários de até US$ 26,1 milhões. O processo começou em fevereiro de 2012.
Usuários ativos
Recentemente, as ações da Meta, controladora do Facebook, despencaram depois que a empresa divulgou resultados financeiros e previsões de desempenho mais fraco nos próximos meses.
A rede social perdeu cerca de 500 mil usuários ativos diários ao redor do mundo no último trimestre de 2021, com 1,929 bilhão de pessoas utilizando o aplicativo. Nos três meses anteriores, esse número foi de 1,930 bilhão.
Foi a primeira queda de usuários diários de história da empresa, lançada em 2004.
O maior prejuízo no número de usuários ativos diariamente ocorreu na África e na América Latina, com uma queda menos expressiva nos EUA e Canadá. Por outro lado, Europa e Ásia cresceram.
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