Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Home Tecnologia Google Play remove 14 aplicativos perigosos

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A segurança no mundo das redes sempre fica mais aquém, já que é um local praticamente “sem dono”. No entanto, os perigos que circulam na internet afetam muito a vida das pessoas, sendo contraditória a falta de vigilância. No entanto, recentemente a Google Play removeu alguns aplicativos da sua plataforma por conter malwares.

Uma pesquisa apontou que mais da metade (55%) dos aplicativos da plataforma Google Play fornecem os dados dos usuários para terceiros, por meio dos chamados malwares. No entanto, mais de 200 milhões de downloads já foram feitos antes deles serem removidos da loja de aplicativos.

O que são malwares?

A título de informação, malware é qualquer software feito para causar danos a um computador, servidor, ou a uma rede de computadores. Isso afeta indiretamente o usuário e é elaborado de maneira intencional.

Divergente a isso, o software pode causar danos não intencionais por conta de algum problema. Dessa forma, ele é normalmente descrito apenas como um erro de software.

Removidos

A empresa especializada em cibersegurança informa que os aplicativos a seguir podem executar algumas ações sem que a pessoa perceba. Para isso, esses apps baixam uma configuração remota ao serem utilizados pela primeira vez, e com isso, eles passam a receber informações de hackers. Veja abaixo a lista informada:

High-Speed Camera;

Smart Task Manager;

Flashlight+;

K-Dictionary;

BusanBus;

Quick Note;

Currency Converter;

Joycode;

EzDica;

Instagram Profile Downloader;

Ez Notes;

손전등;

계산기;

달력메모장.

O que devo fazer?

Com o problema identificado e as devidas providências tomadas pelo Google, não é mais possível baixar os aplicativos listados acima. No entanto, caso você já tenha instalado anteriormente, a recomendação é removê-los do seu aparelho imediatamente.

Brasil

O Brasil é o maior alvo de ataques ransomware na América Latina, conforme levantamento da Palo Alto Networks, empresa mundial de segurança cibernética. No ano passado, o País registrou 39 desses ataques, que consistem no sequestro de dados em troca de pagamento. Os setores mais afetados por aqui incluem saúde, serviços financeiros e setor público.

Entre os países vizinhos, o México somou 23 ocorrências desse tipo, seguido por 14 no Peru, 12 na Argentina e 10 no Chile, ainda de acordo com o Relatório de Ameaças de Ransomware de 2022 da Unidade 42, braço de pesquisa de ameaças da Palo Alto Networks.

O principal grupo de ransomware que opera na América Latina é o Lockbit 2.0, que iniciou as atividades em 2019. O grupo foi responsável por quase 1 em cada 4 incidentes desse tipo de ataque (23%) na América Latina. No Brasil, foram responsáveis por 28% das ocorrências.

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