Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 27 de outubro de 2024
As eleições em Goiânia para a prefeitura se tornaram um palco de estratégias complexas, especialmente para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que busca criar um cenário político favorável para suas aspirações em 2026. Com Sandro Mabel (União) sendo seu candidato preferido e eleito nesse domingo (27), Caiado se vê em um dilema sobre como lidar com a influência de Jair Bolsonaro na região, principalmente com Fred Rodrigues (PL) emergindo como um forte concorrente associado ao ex-presidente.
Em um contexto onde os movimentos de direita tentam se estabelecer como força dominante, Caiado se empenha em traçar uma estratégia que o distancie do bolsonarismo tradicional. Esse reposicionamento ocorre após a frustração de não receber o apoio explícito de Bolsonaro. Sua visão é a de que a direita deveria evitar a centralização de poder em torno de uma única liderança. Segundo ele, as eleições de São Paulo provaram que “a direita não dono”.
“A próxima eleição vai ser a que terá mais candidatos à direita, eu não tenho dúvidas. É muito difícil aglutinar todas as ideias em torno de um único partido e cada um sairá candidato com as suas teses no primeiro turno. O Pablo Marçal deixou claro em São Paulo que a direita não tem dono. O próprio Valdemar (Costa Neto, presidente do PL) já citou a importância de atrair outras correntes, construir um projeto, se antecipando a isso”, disse.
Posição cuidadosa
Embora seja cuidadoso em criticar Bolsonaro diretamente, o governador Caiado se preocupa com a possibilidade de um candidato de direita forte conseguir desviar eleitores centristas em Goiânia. O cenário complica-se com a operação da Polícia Federal que envolveu Gustavo Gayer, um aliado de Bolsonaro, aumentando a tensão política local.
Gayer, que nega qualquer irregularidade, sugeriu a existência de intenções políticas por trás das investigações. Caiado, por outro lado, minimiza o impacto direto em Bolsonaro, sugerindo que o ex-presidente pudesse não ter total ciência dos desdobramentos dos seus apoiadores.
A estratégia de Ronaldo Caiado para o futuro político envolve diversificação e criação de alianças. Ele acredita que as próximas eleições terão uma diversidade significativa de candidatos à direita, cada um trazendo suas próprias ideias e argumentações. Esse panorama foi reforçado por exemplos como o de Pablo Marçal em São Paulo, indicando que a direita não pertence a um único partido ou grupo. As informações são do portal de notícias Terra.
Por Redação Rádio Pampa | 27 de outubro de 2024
As eleições em Goiânia para a prefeitura se tornaram um palco de estratégias complexas, especialmente para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que busca criar um cenário político favorável para suas aspirações em 2026. Com Sandro Mabel (União) sendo seu candidato preferido e eleito nesse domingo (27), Caiado se vê em um dilema sobre como lidar com a influência de Jair Bolsonaro na região, principalmente com Fred Rodrigues (PL) emergindo como um forte concorrente associado ao ex-presidente.
Em um contexto onde os movimentos de direita tentam se estabelecer como força dominante, Caiado se empenha em traçar uma estratégia que o distancie do bolsonarismo tradicional. Esse reposicionamento ocorre após a frustração de não receber o apoio explícito de Bolsonaro. Sua visão é a de que a direita deveria evitar a centralização de poder em torno de uma única liderança. Segundo ele, as eleições de São Paulo provaram que “a direita não dono”.
“A próxima eleição vai ser a que terá mais candidatos à direita, eu não tenho dúvidas. É muito difícil aglutinar todas as ideias em torno de um único partido e cada um sairá candidato com as suas teses no primeiro turno. O Pablo Marçal deixou claro em São Paulo que a direita não tem dono. O próprio Valdemar (Costa Neto, presidente do PL) já citou a importância de atrair outras correntes, construir um projeto, se antecipando a isso”, disse.
Posição cuidadosa
Embora seja cuidadoso em criticar Bolsonaro diretamente, o governador Caiado se preocupa com a possibilidade de um candidato de direita forte conseguir desviar eleitores centristas em Goiânia. O cenário complica-se com a operação da Polícia Federal que envolveu Gustavo Gayer, um aliado de Bolsonaro, aumentando a tensão política local.
Gayer, que nega qualquer irregularidade, sugeriu a existência de intenções políticas por trás das investigações. Caiado, por outro lado, minimiza o impacto direto em Bolsonaro, sugerindo que o ex-presidente pudesse não ter total ciência dos desdobramentos dos seus apoiadores.
A estratégia de Ronaldo Caiado para o futuro político envolve diversificação e criação de alianças. Ele acredita que as próximas eleições terão uma diversidade significativa de candidatos à direita, cada um trazendo suas próprias ideias e argumentações. Esse panorama foi reforçado por exemplos como o de Pablo Marçal em São Paulo, indicando que a direita não pertence a um único partido ou grupo. As informações são do portal de notícias Terra.
No Ar: Show de Notícias