Domingo, 05 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 2 de janeiro de 2025
Ao menos dez pessoas ficaram feridas depois que um grupo de homens abriu fogo contra pessoas que aguardavam numa fila para entrar numa casa noturna do Queens, em Nova York, na noite de quarta-feira (madrugada dessa quinta, 2, no Brasil). As vítimas atingidas pelos disparos têm entre 16 e 20 anos de idade.
Seis mulheres e quatro homens foram levados para hospitais da região e devem sobreviver aos ferimentos, informou a polícia local.
Em entrevista coletiva, o chefe de patrulha da polícia de Nova York Philip Rivera disse que o caso não é investigado como um ataque terrorista e que os agentes apuram a motivação dos disparos.
“Há zero tolerância para esses ataques a tiros sem sentido e esses atos de violência horríveis nas nossas ruas. Os responsáveis por esse crime serão encontrados e levados à Justiça”, afirmou Rivera.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra várias ambulâncias nos arredores da boate.
Cerca de 90 pessoas participavam de um evento privado na boate Amazura e aproximadamente outras 15 faziam fila para entrar no local quando, por volta de 23h20 (horário de Nova York), um grupo de quatro homens chegou ao local. A apuração preliminar apontou que pelo menos três deles efetuaram ao menos 30 disparos na direção do grupo que estava do lado de fora da arena de eventos.
Os suspeitos fugiram a pé até chegarem a um carro com placa de fora do estado, informou a polícia. Na entrevista coletiva, os investigadores pediram que a população colabore com o esclarecimento do caso com pistas sobre a motivação e o paradeiro dos suspeitos.
O ataque à fila da boate ocorreu apenas horas após um atropelamento, investigado como terrorismo pelo FBI, que deixou 15 mortos mais de 30 feridos em Nova Orleans. As pessoas que comemoravam o Ano Novo na tradicional e boêmia Bourbon Street.
Também no primeiro dia do ano, uma Cybertruck da Tesla explodiu em frente a um hotel do presidente eleito Donald Trump em Las Vegas, deixando uma pessoa morta e feridos. Autoridades norte-americanas estão investigando uma possível conexão entre os casos em Nova Orleans e Las Vegas.
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