Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024

Home Esporte Gustavo Kuerten, o ídolo do tênis, tem negócios nos ramos de imóveis e franquias e aportes em startups

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A simplicidade com que Gustavo Kuerten conquistou o mundo nas comemorações dos títulos de Roland Garros, um dos quatro torneios que compõem o Grand Slam, principal circuito do tênis mundial, ele leva também para o trato com o dinheiro e o seu patrimônio.

Assim, o multicampeão que já chegou ao posto de número 1 do mundo não tem vergonha nenhuma de contar que tem um perfil conservador. Ele relata que depende de uma rede de apoio, que inclui seu assessor de investimentos para decidir onde alocar seus recursos e não mede esforços para defender a educação financeira no Brasil.

Guga reconhece que uma boa gestão do dinheiro desde a época juvenil deu suporte para ele se dedicar ao que sabia fazer de melhor: jogar tênis. E deseja que essa consciência faça parte da vida profissional de jovens atletas e da população brasileira como um todo, para que cada indivíduo possa brilhar seja lá qual for a área de atuação.

Nesta entrevista, ele relembra os primórdios, quando todo o dinheiro que ganhava do tênis era “contadinho” e reinvestido inteiramente no desenvolvimento da sua carreira. Até que, aos poucos, o patrimônio cresceu e virou o conglomerado Grupo Guga Kuerten, que engloba imóveis, franquias de escola de tênis, investimentos em startups, energias renováveis e posições no mercado financeiro.

Como que você começou a investir?

“A maioria das pessoas entra sem saber direito o que está fazendo e o meu caso não foi diferente disso. No começo do meu projeto com o tênis, o dinheiro era contadinho, até os centavos. Eu precisava fazer escolhas. Vamos ficar num hotel ou em casa de família? Vamos apostar nesse torneio ou no outro? Tudo era registrado em planilhas com preço da latinha de bola, com o par de tênis que eu devia trocar a cada dois meses, tudo no pé da letra. Aprendi a valorizar o dinheiro em todos os momentos da vida. E isso significa se envolver, de alguma forma, com o mercado financeiro.”

Você se considera um investidor conservador?

“Sou conservador para moderadinho, ali de cutuco (risos). Nesses ciclos de altos e de baixas, o conservador vai estar sempre brilhando. Fazendo um paralelo entre o esporte e as finanças, a lógica de um atleta de alto desempenho vai no sentido de querer arriscar mais. Mas ele tem que aprender a controlar toda essa vontade porque as armadilhas também estão presentes. Por isso ele precisa se cercar de pessoas que estão preparadas.”

O que tem na sua carteira de investimentos?

“Eu tenho um perfil conservador, então na minha carteira tem 70% de renda fixa. O grupo tem uma parte imobiliária grande e agora estamos iniciando um projeto bem bacana com energia sustentável, criando usinas. As franquias de escolinhas de tênis estão bastante consolidadas depois de dez anos. Tenho investimentos até em startups por meio de um fundo.”

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