Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 21 de janeiro de 2025
O Hamas anunciou que libertará no próximo sábado (25) mais quatro mulheres israelenses, mantidas em cativeiro por 15 meses na Faixa de Gaza, em troca de prisioneiros palestinos sob o frágil acordo de trégua com Israel.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumiu o crédito pelo acordo, disse que duvidava que o pacto fosse mantido quando assumiu o cargo para um segundo mandato na segunda-feira (20).
“Não é nossa guerra, é a guerra deles. Mas eu não confio”, disse Trump, que pressionou Israel, aliado de Washington, a concluir um pacto antes de sua posse, e ameaçou o Hamas de transformar sua vida em um “inferno” se não libertasse os reféns.
Após uma troca inicial de três mulheres israelenses por 90 prisioneiros palestinos, Taher al Nunu, funcionário do Hamas, disse nesta terça-feira (21) que o movimento libertaria outras “quatro mulheres israelenses” no sábado em “troca de um segundo grupo de prisioneiros palestinos”.
Segundo o Exército israelense, “entre três e quatro mulheres sequestradas” serão libertadas toda semana. Das 251 pessoas sequestradas no ataque de militantes islamistas em Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, 91 permanecem presas em Gaza e, destas, acredita-se que 34 tenham morrido, segundo o Exército israelense.
Assim que retornou à Casa Branca, Donald Trump revogou o decreto do seu antecessor Joe Biden que estabelecia sanções aos colonos israelenses acusados de atos violentos contra palestinos na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967.
A Autoridade Palestina, que governa o território, criticou a decisão nesta terça-feira, dizendo que encorajaria “colonos extremistas” a cometer “mais crimes”.
O Exército israelense lançou uma operação militar em uma zona autônoma de Jenin, na Cisjordânia, para “erradicar o terrorismo”, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A operação deixou seis mortos, segundo a Autoridade Palestina.
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