Sábado, 23 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 27 de outubro de 2024
Um café da manhã ideal para a perda de peso é diferente para homens e mulheres, como indicam evidências de um estudo recente. Isso acontece porque os sexos processam e armazenam energia produzida pelos alimentos de maneiras distintas.
A dupla de pesquisadoras, da Universidade de Waterloo, no Canadá, analisou as respostas metabólicas do corpo aos alimentos após o período de jejum. Assim, foram descobertas diversas variações no metabolismo dos dois grupos.
Dessa forma, no estudo, publicado na revista científica Computers in Biology and Medicine, elas apontam que as escolhas alimentares complementam esses processos metabólicos.
“Como as mulheres têm, em média, mais gordura corporal do que os homens, você poderia pensar que elas queimariam menos gordura para obter energia, mas não é o caso. Os resultados do modelo sugerem que as mulheres armazenam mais gordura imediatamente após uma refeição, mas também queimam mais gordura durante o jejum”, afirma Anita Layton, uma das autoras.
Dar ao metabolismo masculino um café da manhã rico em carboidratos, como o pão integral e a batata doce, é o mais indicado. Enquanto para o metabolismo feminino, as cientistas recomendam que a primeira refeição do dia contenha mais gorduras, como as que estão presentes no ovo, na abacate e nas sementes.
“Seja tentando perder peso, manter o peso ou apenas manter sua energia, é importante entender o impacto da sua dieta no seu metabolismo”, explica Stéphanie Abo, a segunda autora do estudo.
O modelo desenvolvido por Abo e Layton abrangeu processos metabólicos em diversas partes do corpo, incluindo o coração, o fígado e o trato gastrointestinal, no músculo esquelético e no tecido adiposo (ou gordura). Assim como rastreou a glicose, o glicogênio, a insulina e os ácidos graxos livres (ou FFAs) dos participantes.
“Vivemos vidas ocupadas, por isso é importante entender como decisões aparentemente sem importância, como o que comer no café da manhã, podem afetar nossa saúde e nossos níveis de energia”, conclui Abo.
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