Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025

Home Variedades Impacto de sonda da Nasa contra asteroide criou “nuvem de rochas”

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O impacto de uma sonda da Nasa contra um asteroide no ano passado, em um teste de defesa da Terra, enviou uma “nuvem de rochas” ao espaço, segundo imagens do Telescópio Espacial Hubble divulgadas na quinta-feira (20).

No dia 26 de setembro de 2022, a sonda da missão DART se chocou contra o asteroide Dimorphos, que estava a cerca de 11 milhões de quilômetros da Terra no momento do impacto. O teste, que foi bem-sucedido e desviou a trajetória do objeto, tinha como objetivo treinar a operação caso um asteroide possa ameaçar atingir a Terra eventualmente.

Imagens do Hubble mostram que a colisão também liberou 37 rochas que variam entre um e mais de sete metros de diâmetro, e estão se afastando lentamente do Dimorphos, a cerca de um quilômetro por hora, de acordo com o comunicado.

Esta velocidade permite que a missão Hera, da Agência Espacial Europeia – que deve inspecionar o asteroide em 2026 –, possa observar a nuvem de rochas. De acordo com a Nasa, a foto “conta, pela primeira vez, o que ocorre quando você atinge um asteroide e o que sai dele”.

A dispersão desta rocha indica que o DART criou uma cratera de cerca de 50 metros de diâmetro no asteroide. Os cientistas continuarão estudando a trajetória das rochas para entender “em que direções elas foram ejetadas”.

Nasa alerta

Em um novo recorde, julho poderá se tornar o mês mais quente já registrado em centenas de anos nos Estados Unidos, segundo o diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa, Gavin Schmidt.

A Nasa reuniu os seus principais pesquisadores, entre eles o administrador da agência espacial norte-americana, Bill Nelson, para discutir os avanços dos eventos climáticos extremos nos Estados Unidos. O anúncio aconteceu nesta semana, na sede da Nasa em Washington.

“Estamos vendo mudanças sem precedentes em todo o mundo”, afirmou Schmidt. Durante o encontro, os pesquisadores destacaram eventos causados pela crise climática, como inundações em New England, incêndios florestais no Canadá e ondas de calor em várias cidades norte-americanas.

O diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa ressaltou ainda que as mudanças climáticas “não são uma surpresa” para os cientistas, uma vez que eles têm percebido ao longo das últimas décadas o aquecimento do planeta.

As temperaturas no Vale da Morte, na Califórnia, chegaram a 53,3°C no último domingo (16), segundo o Serviço Meteorológico Nacional dos EUA. De acordo com Schmidt, todo esse calor está “certamente aumentando as chances” de que 2023 se torne o ano mais quente da história norte-americana.

No entanto, os pesquisadores da Nasa não descartam a possibilidade de que 2024 bate mais um recorde e tenha as temperaturas mais altas do que em 2023, em decorrência dos padrões climáticos alterados pelo El Niño.

A cientista-chefe da NASA e conselheira climática sênior, Kate Calvin, ressalta também que as altas temperaturas também são influenciadas pela ação do homem.

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