Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024

Home Saúde Implante cerebral permite que homem com esclerose lateral amiotrófica controle Alexa através do pensamento

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Um implante inserido em um homem de 64 anos, diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), permite que ele consiga controlar o aparelho Alexa, da Amazon, através do pensamento. A notícia foi compartilhada pela Synchron, empresa responsável pela criação da nova tecnologia.

A ELA é uma doença neurológica degenerativa que afeta o sistema nervoso e pode levar à fraqueza muscular (ou até paralisia dos membros do corpo), por isso, pessoas como Mark, que participou do experimento, podem se beneficiar dessa inovação.

O implante, chamado Synchron BCI, permite que ele comande ações predefinidas da Alexa com o pensamento. Sozinho ele consegue ligar e desligar luzes, realizar videochamadas com outras pessoas, tocar música, ler livros no Kindle ou comprar itens na Amazon.

“É difícil imaginar viver em nosso mundo moderno sem a capacidade de acessar ou controlar dispositivos conectados como os produtos Alexa e Echo da Amazon, que são tão prevalentes na minha vida diária. Ser capaz de gerenciar aspectos importantes do meu ambiente e controlar o acesso ao entretenimento me devolve a independência que estou perdendo”, disse Mark, em comunicado publicado pela empresa.

Como funciona

O Synchron BCI é implantado no vaso sanguíneo presente na superfície do córtex motor do cérebro (área responsável pelo por planejar, controlar e executar atividades motoras voluntárias ou conscientes). A inserção ocorre através da veia jugular, por meio de um procedimento endovascular minimamente invasivo.

De acordo com a empresa, o implante foi projetado para conseguir detectar e transmitir sem fio a intenção motora para fora do cérebro.

“Com o objetivo de restaurar a capacidade de pessoas gravemente paralisadas de controlar dispositivos pessoais com apontar e clicar sem as mãos”, afirmam.

Hawking

A ELA é uma doença progressiva, ou seja, os sintomas pioram gradualmente com o tempo. Na fase mais avançada, a doença pode comprometer funções vitais, como a respiração.

A ELA não tem cura, mas o medicamento riluzol pode retardar a evolução da doença e aumentar a sobrevida. Os cuidados paliativos são importantes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O físico britânico Stephen Hawking foi um dos portadores mais conhecidos mundialmente da ELA.

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