Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 30 de agosto de 2022
Juliana Paes falou sobre vaidade dentro e fora das telinhas, em entrevista para o podcast Sala de Espera, comandado pelo dermatologista Daniel Dziabas e pelo personal stylist Yan Acioli. A atriz, de 43 anos, que sempre aparece produzida em programas e eventos, surgiu de “cara limpa” para interpretar Maria Marruá, em Pantanal.
“Acho isso tão natural, nenhum sofrimento com isso. Eu não tenho o menor problema da minha personagem aparecer com pelo, cara lavada, olheira, minhas manchas, com meus cabelos brancos, eu não tenho nenhum problema com isso. Eu sou vaidosa, gosto de me cuidar, amo os meus rituais, mas se a personagem não tiver necessidade, eu quero mais é não botar nada. Eu acho que a vaidade tem que estar fora do set, fora do ambiente de gravação e do seu personagem, nunca tive problema com isso”, declarou a atriz.
Juliana confessou que, às vezes, não é fácil ver as mudanças ao longo dos anos. “É difícil envelhecer diante do público. A gente fica se vendo o tempo todo. Outro dia assisti à reprise de Caminho das Índias (2009) e falei ‘meu colágeno, meu Deus’”, brincou ela.
A atriz também falou sobre saúde mental e que está dando um tempo do trabalho. “Chegou um momento em que eu estava ansiando muito por pausas, por me cuidar direito, por estar com meus filhos. A pandemia me fez enxergar isso também, perceber o quanto eu estava faltando para os meus filhos, faltando para mim. Aí eu comecei a fazer terapia e falei ‘Meu deus, sou uma mulher de 43 anos que nunca fez terapia na vida’, como que eu passei esse tempo todo sem me conhecer?”, disse.
Juliana explicou ainda sobre a importância da religiosidade e espiritualidade em sua vida. “Eu gosto de falar de espiritualidade. Isso sempre fez parte da minha vida, eu venho de uma família que sempre falou muito sobre espiritualidade dentro de casa. Eu não gosto de falar de religião, gosto de falar de religiosidade… Eu sou de uma família muito misturada nesse sentido, a minha família sempre foi muito espiritualizada, minha mãe católica, meu pai e avó espíritas umbandistas, então eu nasci entre missas e tabaques”, comentou.
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