Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024

Home Política Justiça manda despejar sede de partido de Pablo Marçal em São Paulo

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A Justiça ordenou que o PRTB, partido do candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal, desocupe as salas comerciais onde está sediado seu diretório estadual. Os escritórios ficam em um prédio no bairro de Indianópolis, na zona sul da cidade. A sentença ainda está sujeita a recurso. Conforme a decisão da juíza Paula da Rocha e Silva, da 36ª Vara Cível de São Paulo, o partido precisa retirar a sede do espaço até 24 de setembro. A sigla foi notificada extrajudicialmente em 22 de agosto, mas não apresentou resposta ao aviso.

Com uma dívida acumulada de três meses, o valor, segundo a ação, chega a R$ 163 mil, incluindo uma multa de R$ 60 mil, correspondente a três vezes o valor do aluguel. Leonardo Alves de Araújo, mais conhecido como Leonardo Avalanche, é o responsável pelo contrato de locação do diretório. Além de presidir o partido, ele foi um dos principais apoiadores da candidatura de Pablo Marçal.

No entanto, esta não é a única dívida imobiliária associada à Avalanche. Em um caso separado, ele e sua esposa enfrentam uma ordem de despejo da mansão que alugam em Goiânia (GO). Os proprietários do imóvel alegam que o casal deixou de pagar R$ 175 mil em aluguéis e acumulou uma multa de R$ 153 mil por ocupação irregular, calculada em R$ 1.000 por dia de inadimplência. O total da dívida chega a R$ 334 mil, incluindo R$ 6,5 mil referentes a reembolsos de IPTU pagos pelos proprietários.

Os proprietários ainda relatam o recebimento de uma mensagem ameaçadora, em que Avalanche promete convocar seu “batalhão” caso a discussão continuasse. Ainda em agosto, Avalanche afirmou, em um áudio revelado pela Folha de S. Paulo, que mantém vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Marçal destacou que pediria o afastamento de Avalanche do partido. No entanto, reatou publicamente com o presidente.

Perdão de Marçal

Após um atrito público com o pastor Silas Malafaia, Pablo Marçal, recuou. Durante sabatina organizada pela “Revista Oeste”, Marçal pediu “perdão” ao religioso e reafirmou sua boa relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo dizendo que não lhe “deve nada”. Intensificou, contudo, os ataques contra o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

Marçal também anunciou uma mudança em uma de suas promessas de campanha, de triplicar o efetivo da Guarda Municipal. Segundo ele, a mudança de planos aconteceu após sua visita a El Salvador, na semana passada. O país da América Central reduziu os índices de criminalidade com uma política fortemente criticada por violações de direitos humanos.

Assim como aconteceu após troca de farpas com a família Bolsonaro, Marçal sinalizou uma trégua com Malafaia, que foi o “mestre de cerimônias” do evento bolsonarista realizado no domingo, na avenida Paulista. “Te peço perdão, Silas. Porque você organizou (o evento), tem colocado a sua cara pra bater. Você sabe o respeito que tenho por você, mas aqui em São Paulo já está resolvido”, disse o candidato.

Na última segunda-feira (9), após ser chamado de “lacrador” e “soberbo” por Malafaia, Marçal disse que o pastor “só dá bola fora” quando o assunto é política. Após pedir desculpas, o ex-coach recomendou ao religioso que se concentre nas eleições do Rio de Janeiro, onde o candidato bolsonarista, Alexandre Ramagem está em larga desvantagem nas pesquisas.

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