Sábado, 19 de Outubro de 2024

Home Geral Justiça nega pedido de Suzane von Richthofen para reduzir sessões de acompanhamento psicológico

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A Justiça negou o pedido de Suzane von Richthofen para reduzir o número de sessões de terapia com psicólogos e psiquiatras. Condenada pela morte dos pais, Suzane está em regime aberto, cumprindo o restante da pena em liberdade desde janeiro de 2023 e tem o acompanhamento psicológico como uma determinação da Justiça para manter o benefício.

A decisão da Justiça foi publicada na última sexta-feira (27) e é em 2ª instância. O documento foi assinado pelo desembargador Damião Cogan.

Segundo o documento, o pedido foi julgado pela 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que em sessão permanente e virtual, decidiu negar a redução do acompanhamento psicológico.

De acordo com a Justiça, atualmente Suzane von Richthofen faz acompanhamento semanal com psicólogos e mensal com psiquiatra, no entanto, ela entrou com o pedido para que o acompanhamento com psicólogos ocorresse uma vez por mês e o acompanhamento com psiquiatra a cada três meses.

No pedido, a defesa argumentou que Suzane está fazendo acompanhamento no SUS, “comparecendo pontualmente a todos os atendimentos agendados, mostrando-se tranquila, sem queixas, adaptada a sua rotina de estudante de Direito, cuidados maternos, gerenciamento do lar, bem como, tem lidado de forma resiliente aos eventuais assédios”.

Ainda segundo a defesa, a própria secretaria de saúde, com base nos relatórios dos psicólogos e psiquiatras, solicitou que as sessões fossem reduzidas, pois Suzane “comparece regularmente aos atendimentos agendados mensais e não tem apresentado alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental”.

Apesar disso, o Ministério Público de São Paulo se manifestou contra a redução do acompanhamento psicológico e a Justiça não acatou o pedido de Suzane.

Na decisão, o desembargador Damião Cogan argumentou que “o resultado dos atendimentos tem sido positivo para a ressocialização e recuperação da agravada (…) entendo não ser caso, por ora, de alteração das condições e período de atendimento psicológico e psiquiátrico já estabelecido”.

Ainda segundo Cogan, Suzane “vem demonstrando interesse na reinserção social, com gerenciamento positivo nos aspectos pessoais como cuidados maternos e rotina de estudos, ausentes alterações psicopatológicas o que deve ser entendido também como fruto/resultado do bom trabalho realizado pela Secretaria de Saúde no presente caso, o que justifica sua manutenção”.

Dessa forma, Suzane deve seguir realizando acompanhamento mensal com psiquiatra e semanal com psicólogos. Atualmente, ela faz o acompanhamento pelo SUS em Bragança Paulista (SP), cidade onde mora. (AG)

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