Domingo, 24 de Novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 16 de novembro de 2021
O governo uruguaio autorizou nesta terça-feira (16) que o Estádio Centenário receba 100% da capacidade prevista para a final da Libertadores, que acontecerá no próximo dia 27, entre Palmeiras e Flamengo. Com isso, sobe para 60 mil o número de torcedores que vão poder assistir à partida em Montevidéu. A decisão se estende às decisões da Sul-Americana, entre Athletico e Bragantino, que será realizada neste sábado (20), e da Libertadores feminina, no domingo (21).
“As finais da Libertadores (masculina e feminina) serão com 100% da lotação, com espectadores vacinados”, afirmou o secretário da Presidência, Álvaro Delgado, durante uma entrevista coletiva.
Como a previsão anterior era de 75% das arquibancadas disponíveis, a expectativa é que a Conmebol libere, nos próximos dias, uma nova carga de ingressos para rubro-negros e alviverdes, ampliando o número de entradas destinadas a cada clube de 9.375 para 11.700 – a entidade não dispõe todos os bilhetes para venda.
Para comparecer ao jogo, será necessário apresentar o comprovante de vacinação integral, com distância de, no mínimo, 14 dias da segunda dose.
Libertadores feminina
Em um confronto que acabou ficando lamentavelmente marcado por um caso de injúria racial contra a corintiana Adriana, o Corinthians massacrou o Nacional-URU por 8 a 0, nesta terça, no estádio Manuel Ferreira, em Assunção, no Paraguai, e avançou com facilidade à final da Copa Libertadores Feminina. Campeão em 2017 e 2019, o Alvinegro buscará o tricampeonato contra o Santa Fé, da Colômbia, em Montevidéu, no Uruguai.
Galeria
O alegado ato racista contra Adriana, apontado pelo Corinthians, ocorreu depois que ela marcou, cobrando pênalti, o sexto gol da vitória alvinegra. Outras jogadoras do Timão disseram que ouviram uma atleta da equipe uruguaia chamar a jogadora do Alvinegro de “macaca”.
Durante a cobertura ao vivo do jogo por meio de sua página no Facebook, o clube escreveu: “Depois do gol, a Adriana foi chamada de “macaca” pela adversária. LAMENTÁVEL”! E logo após Grazi fechar o placar com o oitavo gol corintiano, ela comemorou com o punho cerrado, em protesto acompanhado por todo resto do elenco corintiano em uma manifestação antirracista.
Capitã pede desculpas
Logo depois do confronto, na entrevista que deu na beira do gramado, a jogadora Valeria Colman, capitã do Nacional, que não foi a acusada de praticar o ato de injúria racial, chegou a se desculpar pelo ocorrido em nome do time.
“Quero publicamente pedir desculpas se alguém se sentiu ofendida por uma de nós, não era a nossa intenção”, afirmou a atleta, se referindo ao ato que, logo após ocorrido, foi motivo de revolta da sua companheira Vic Albuquerque, que denunciou o alegado ato de injúria racial para a arbitragem.
No Ar: Pampa Na Madrugada